𝓶𝓸𝓷 𝓫𝓵𝓮𝓾

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O teu azul me paralisa.
Me embala a brisa.
Pausa,até,a fita cassete que toca meu blues.

Logo meu blues tão querido.
Foi interrompido por teu azul.

Teu azul tão quente.
Como a brasa ardente em meu jovem coração.
Vulgo,eu,tão livre à voar.
Me vi preso à tal criatura terrena.
Que deixa-me fora de cena.
Ela ali,toda plena,e eu cada vez mais perdido no azul.

Mas o azul se foi.
O vento o levou...
Há muito tempo...

E ainda hoje,nos meus utópicos poemas,não consigo descrever o azul.
O azul que não é o do mar.
Do céu.
Da tristeza.
Das hortênsias.
Da minha caneta.

Mas sim o azul presente na alma mais vívida deste mundo.
Presente nas tuas lindas íris.
E agora nos meus poemas.
Tão azuis...

.Sofia Cardoso.
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É uma pena que não possa saborear novamente o teu azul,mas ainda consigo lembrá-lo debaixo da minha língua e pô-lo-ei para sempre em minhas serenatas e poemas de amor.

Recomendação musical:
Losing Your Memory - Ryan Star.

/𝐏𝐨𝐞𝐦𝐬 & 𝐏𝐨𝐞𝐭𝐫𝐲\Onde histórias criam vida. Descubra agora