Capítulo 2

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𝐏𝐎𝐋𝐘

Peter começou a me tratar bem, a querer cuidar de mim, limpando o porão com frequência. Tudo cheirava a alvejante, mas nada mascarava o cheiro sufocante de sangue que entrava pela porta toda vez que ele vinha trazer minha comida, agindo como se estivesse tudo bem, mas não estava!
Eu precisava fugir!
Um dia acordei com um forte cheiro de tabaco e jasmim impregnado em minha roupa, que por sinal, eram novas, uma saia preta, meia e blusa brancas. Era bom estar limpa, mas eu não conseguia lembrar como isso aconteceu, o banho das roupas até as marcas roxas em minhas pernas eram um grande branco em meu cérebro.
Neste mesmo dia ele desceu com um espelho, mas sorridente do que todas às vezes que passava por aquela porta. Quando olhei para meu reflexo, primeiro tive um choque de minhas olheiras, é meu rosto magro, e logo percebi o porquê de sua alegria. Meu cabelo estava cortado na altura do ombro pintado de preto assim como o dele. Meus olhos lacrimejaram enquanto ele afirmava que eu estava pronta!

Peter soltou o espelho segurando meu cabelo com forma e pensionou seus lábios contra os meus, me forcando a beija-lo. Seus lábios eram frios e macios, uma onda de sentimentos que eu não entendia passou pelo meu corpo e eu o empurrei. Cuspindo de nojo em seu rosto.
Em resposta ele riu descontrolado, com uma de suas mãos segurou as minhas para cima afastando minhas pernas com seu joelho, alisando minhas partes íntimas com sua mão livre...
Eu não gosto de lembrar ou ao menos tentar escrever o que veio a seguir, o modo que ele abusou de mim, como me violou...

As semanas seguintes ele apenas descia para me usar como sua boneca sexual desando em cada ato que eu estava melhorando e que se continuasse a me comportar poderia morar lá em cima. Eu concordei comigo mesma que ia aceitar calada, iria sorrir e não mais xinga-lo para que quem sabe talvez. Só talvez eu tivesse a chance de subir e fugir! No entanto, estava me sentia a cada dia mais anestesiada de seus abusos das dores subsequentes, eu estava perdendo os poucos minha própria identidade e começando a viver a Poly namorada de Peter!



PYTER

Minha doce querida Poly, está a cada dia mais comportada, compartilhando de minhas histórias e sorrindo quando lhe ajudo a se trocar ou pentear seus lindos cabelos, como recompensa lhe comprei roupas novas, roupas iguais às minhas. Estávamos completando cinco meses juntos.
Aprendeu a apreciar quando lhe amarro em diversas posições, sorri quando a enforcou até seus olhos lacrimejarem. Seus lábios estão sempre à minha espera. Somos um casal perfeito!
Gosto de lamber sua pele fria enquanto seu sangue escorre de suas costas, ela é doce! Gosto como sua pele se arrepia de prazer com o toque de minha língua.

Após algumas queixas de tédio ao me esperar lhe comprei um caderno afirmando que só poderia assinar como Poly. No sexto dia da quinta semana desamarrei pedindo que me arranhassem. Meio relutante ela andou em passos vagarosos até mim enquanto eu tirava a blusa e me sentava no banco. Poly passou as unhas leves em meu pescoço e desceu para minhas costas me arrepiando, logo suas mãos ficaram mais pesadas e fechei os olhos de prazer então algo inesperado aconteceu.

Senti a língua de Poly deslizar por meus arranhões. Ela era louca. Ela era fantasticamente louca, assim como eu!

Mas estava errado, eu era o dono eu que deveria lhe provar, me levantei pronto para corrigi la, no entanto Poly foi mais rápida me agarrando ficou nas pontas dos pés e me beijou.

Minha dama de cabelos negros levou minhas mãos ao seu pescoço é se ajoelhou.
Enquanto minha dama de cabelos negros de joelhos parecia pedir para que eu parasse.

- Tu tens carência afetiva, e ingênua é louca. - Abri um largo sorriso. - Espero que goste do que está por vir!




~Notas do autor

olá, como vocês estão?
O que está achando da história? O que acham dos personagem? Comenta aí tudo que achou.
Não esqueça de se cuidar, usar máscara e álcool em gel.

VOCÊ NÃO PRECISA GRITAROnde histórias criam vida. Descubra agora