Capítulo 6

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POLLY

Peter me surpreendeu aquela noite, entrou no quarto me ignorando, soltou a coleira e trancou a porta, pondo a chave em seu cordão, me entregou uma blusa branca e uma taça de vinho.

Coloquei sua blusa, que ficou parecendo um vestido, bebi todo o vinho em uma única golada e ele sorriu.

— Gosto disso! — Ele pegou a taça de minha mão, botando sobre a cômoda a reenchendo, a largou lá como quem dizia se quiser, mas pode pegar. Bebeu da sua própria taça e depois se sentou na cama arfando. Olhei para o quarto, surpresa, era bem limpo com paredes brancas com umas frases e rabiscos que ele mesmo deveria ter feito. O quarto tinha cheiro de uma mistura de café e chocolate. É bom... Eu gostava.

Meu coração acelerou ao vê-lo tirar o sinto. As lembranças... Eu não sabia o que sentia naquele momento, isso era ruim...

Polly não seja burra! Isso não é certo! Você precisa fugir.

Meus pensamentos gritavam em minha cabeça, olhei para Peter, temendo algo, mas ele só jogou o cinto no chão tirou os coturnos, mexendo no cabelo enquanto passava a língua por seu lábio cortado. Mesmo sendo errado eu não podia negar que ele era lindo. Seu sorriso perverso é encantador. Algo nele me atraia e isso era preocupante.

— Peter, eu não quero... — Não terminei de falar, porque ele apenas tirou a blusa e a calças, deitando apenas de cueca fechando os olhos.

Eu deveria estar aliviada, mas eu o queria olhando para mim, queria ouvir meu nome saindo de sua boca...

-Peter... Eu sou especial?

Ele abriu seus olhos azuis me encarando, parecendo pensativo.

— Você está em meu quarto!

Então não disse mais nada, eu subi na cama me deitando ao seu lado e ele continuou imovel. Meus olhos percorreram seu corpo e ficavam em sua tatuagem de cruz de nero que era um símbolo hippie de paz e amor, o que era metódico em relação a ele. Eu sabia. Eu precisava sair daqui, precisava achar minha família! Mas o Peter só tinha a mim, ele...

Respirei fundo, me odiando por sentir pena dele quando eu sabia que ele não sentia nada por mim... Mais...

Toquei que sua respiração passou para automática.

Peter havia dormido. Era minha chance de pegar a chave e fugir...

Peter

Praguejei quando meus olhos voltaram a abrir. Eu não tinha planos de dormir. Não percebi o quanto meu corpo estava cansado. Polly poderia ter fugido aquela noite...
Confuso levantei da cama, e desci para comer algo, quando ela despertou parecia tão confusa quanto eu, pois, estava completamente solta, descendo me olhou, sorri lhe oferecendo café é depois disso se passavam, mas dois meses dela solta na parte de cima da casa agindo como uma fiel dona de casa, eu não sentia necessidade de prendê la. Polly estava tranquila, submissa e até parecia feliz.
Eu sentia que Polly estava sempre me encarando quando eu estava distraído. Ela era como eu.
Eu podia sentir essa áurea vindo dela. É meu bom comportamento se corrompeu quando ela entrou na sala com os cabelos molhados me olhando, minhas células vibraram é eu levantei rompendo o espaço entre nós a segurei por seus cabelos ela arfou me encarando é não pude me conte, beijando seus lábios rosados, senti minha pele vibrar querendo mas, ela me afastou e eu permiti? O que estava havendo comigo? Ela dessa vez me surpreendendo ficou nas pontas dos pés e me beijou, coloquei minhas mãos em sua nuca a beijando com mais intensidade a puxando para mim até estarmos de frente ao sofá, soltei sua toalha é a deitei, sem descolar minha boca da sua nem por um segundo. Polly retribuiu tirando minha blusa... Meu membro doía pulsando contra a calça Jeans enquanto ela deslizava a mão por minhas costas, descendo até minha calça, arfei sem perceber é ela sorriu entre os beijos abrindo minhas calças, soltei eu porco por apenas um segundo o suficiente para abaixar minha calça o suficiente para o que eu ansiava.
Quando minha pele tocou a sua ela gemeu baixo é arfei novamente de desejo. Eu estava completamente perdido naquele momento. Louco é imprudente. Eu apenas a penetrei gemendo de prazer, um prazer genuíno enlouquecedor...
À tarde eu me arrependia completamente desse pequeno ato de fraqueza. Eu precisava sair, achar uma nova presa...


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