021; De Mal a Pior

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     Dessa vez eu estava presa numa maca, com mãos e pés amarrados, eu sabia que iria morrer em breve

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     Dessa vez eu estava presa numa maca, com mãos e pés amarrados, eu sabia que iria morrer em breve. Podia ouvir os gritos de indignação do Owen, sobre o fato de eu quase ter fugido. Respiro fundo e tento me ajeitar na maca, sentindo meus pulsos doerem.

— O que? Ele nos encontrou?! — gritou Owen. — Não podemos sair daqui!

— Ele vai encontrar a garota! — ouço o grito de outro homem.

— Não vai não!

   Ele abre a porta me encarando, desvio o olhar e tento me soltar forçando meus pulsos para cima.

— As correntes não soltam assim, deveria saber disso.

— Vai se foder. — digo.

— Seu pai nos encontrou. Deve ter sido com a ajuda da policial gostosa do Brasil, a Riley não ajudaria em nada, já que trabalha conosco.

— Por isso que eu não gostei dela. 

— Ela me disse que você implicava com ela. — se aproximou. 

— Ela é o menor dos meus problemas. 

— E você é o maior dos meus. 

— Eu não ligo. 

    Owen sorriu e apertou meu rosto, o encaro seriamente e ele retribui da mesma maneira. A porta se abre novamente, olho para o lado vendo Deckard encarando a cena de braços cruzados enquanto se apoiava em uma das paredes. 

— Pelo jeito você e meu irmão se entenderam bem. 

— Ele não é um lixo como você. — volto meu olhar para Owen. 

— Você definitivamente é uma Toretto. Não sabe a hora de parar, e é afrontosa... — sua mão desce para meu colo.  

    Deckard se aproxima do irmão, segurando sua mão, eu o olho agradecendo. 

— Obrigado. — digo, e ele sorriu sem descolar os lábios. 

    Owen o empurrou contra a parede, e eu tento me soltar das correntes, vendo os dois se encarando, e boa parte era minha culpa. 

— Owen, não precisa se aproveitar da garota, não precisa. — falou o irmão. 

— Eu faço o que eu quiser. 

— Não, não faz. — digo, e ele me encara. — Comigo não.

— Veremos. — falou saindo da sala. 

DOMINIC TORETTO.

— Então, esse é o último prédio que Owen Shaw comprou, e o primeiro quando chegou aqui em Londres. — falou Tej analisando os papéis. 

— Isso é uma cilada. — alertou Riley. — Da onde ela veio? Como podemos confiar? 

— Depois de roubar cem milhões de um traficante no Rio de Janeiro, e ver uma policial dormir com o chefe da operação, eu digo que podemos confiar, na verdade nós dizemos. — falou Gisele. — Sem querer ofender. — olha para Letty. 

ENTRE SEGREDOS ; velozes e furiosos. Onde histórias criam vida. Descubra agora