𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐒𝐄𝐆𝐑𝐄𝐃𝐎𝐒; Quando crescemos, nossos pais nos ensinam o valor da vida, nos dão beijo de boa noite e demonstram o amor que sentem por nós a cada beijo e olhar. Mas, tudo isso não existiu na vida de Arya Toretto, pelo menos não na par...
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Dias Depois.
Hobbs e Tej conversavam sobre o plano, enquanto eu encarava as pessoas andando pelo Leilão. O policial pega um dos folhetos enquanto Tej pega um champanhe e eu o acompanho agradecendo o garçom e parando num espaço.
— Meu irmão, você precisa relaxar. Não adianta dar uma BMW original para cada um e querer que...
— Aí. — Luke o interrompeu. — Aquele carro é uma máquina, você está falando sobre um biturbo V8 de 560 cavalos, rapaz.
— Ele leu o folheto, parabéns. — digo sorrindo e ele me olha e volta a ver o papel.
— O carro tem que ser customizado, tem que haver uma relação entre você e o carro, um compromisso. — fala Tej sorrindo.
— Parece papo de casamento. — falou Luke.
— É, mas quando a gente troca de carro ele não leva metade da nossa grana.
Luke riu e eu reviro os olhos bebendo um pouco do champanhe.
— Caramba, com esse preço, esse carro só pode ser de ouro. — Hobbs voltou a ler o folheto.
Tej olha ao redor, e eu o olho sorrindo e Luke o olha desconfiado.
— Não tá pensando em roubar esses carros, né Parker? — pergunto.
Ele apenas dá de ombros.
— A entrada do pessoal da cozinha é lá trás. — um homem falou ao se aproximar de nós três.
— Como é que é? — perguntou Luke.
— Não quis ofender, mas não têm condições de comprar esses carros. — disse ele. — Cadê as joias chamativas, o bando de amigos em volta e as gostosas? Porque só vejo uma. — me encarou.
Hobbs avançaria nele, mas eu coloco a mão na sua frente o impedindo e o mesmo recua.
— Está na cara que não é um ricaço. — olha para Tej. — E você. — desviou o olhar para Hobbs. — Sapato, camisa, calça. Muito básica, postura rígida, sem estilo. Deve ser militar e ganha uns 50 mil por ano, em dólares. E a senhorita, saia, jaqueta jeans e botas curtas de salto, deve ser companheira de um deles ou algo parecido. Não é estilo aqui, se não forem da cozinha, devem estar no lugar errado.
Nos encaramos e eu respiro fundo bebendo mais um pouco do champanhe.
— Mas por favor, terminem o champanhe.
Ele se afasta e eu olho para Tej que sorri me encarando.
— Ele precisa de uma lição. — falou ele e eu assinto.
