𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐒𝐄𝐆𝐑𝐄𝐃𝐎𝐒; Quando crescemos, nossos pais nos ensinam o valor da vida, nos dão beijo de boa noite e demonstram o amor que sentem por nós a cada beijo e olhar. Mas, tudo isso não existiu na vida de Arya Toretto, pelo menos não na par...
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- Éramos jovens demais para assumir a responsabilidade de termos um filho. - começou, deixando as lágrimas caírem. - Entrei em contato com o Tommy Drake para conseguir uma adoção.
- E você não me conta nada?! - grito. - Você fala isso como se não fosse nada?!
- Você queria que eu tivesse te falado a verdade? Queria que eu falasse que eu estava grávida?! A Mia trabalhava feito louca naquele bar, e a grana que você ganhava nas corridas não era muito! O bebê ia crescer muito bem, né?!
- Era minha filha, Letty! - grito. - Eu não vi ela crescer, não vi os primeiros passos, não vi nada acontecendo com ela! Como você conheceu o Tommy?
- Pesquisando. Ele disse que levaria a criança para uma mãe, e que lá ela ficaria segura.
- Foi tudo plano daquele desgraçado. - suspiro. - Ele estava planejando ficar com uma menina para crescer assediando ela! Parabéns, Letty Ortiz. Você entregou a nossa filha para um assediador!
- Nossa filha? - todos se aproximaram.
- Isso mesmo. - olho para Brian. - A Arya é filha da Letty. E foi ela quem deu a minha filha para o Tommy.
- Desculpa. - sussurrou ela. - Desculpa, Dom!
- Peça desculpas para a Arya quando ela foi resgatada! - berro, me afastando dela. - Essa é você! E eu não quis enxergar! Essa é você!
- Dom... - falou Brian. - Calma.
- Não me pede calma, O'Conner! Eu poderia ter protegido a Arya de tantas coisas! Eu não vi os primeiros passos dela, não vi nada! Porque a sua amiguinha deu ela de bandeja para um filho da puta! - finalizo, saindo dali.
ARYA TORETTO.
Sexta-feira.
Me voltaram para a maca, e eu não estava mais presa com correntes, somente com algumas fitas ao redor de meus pulsos, eles estavam facilitando demais minha vida, e eu estranhava aquilo. Olho para cima vendo uma grade que me dava a visão de quem andava pelo andar de cima. Eu não recebia mais as visitas de Deckard. Meu corpo todo doía, meu rosto estava bastante machucado, e eu não me importava muito não. Eu iria fugir dali, e não importa se vai ser ou não com a ajuda de um príncipe encantado.
A porta se abre e Tommy se aproxima de mim, tento soltar-me, mas não consigo, ele pega uma faca e pressiona em minha perna, rasgando o tecido e perfurando minha pele. Meu grito se faz presente na cela, assim como sua risada.
Olho para cima e ouço a voz de Deckard.
- Eu preciso ver ela, Shaw. Só agora. - disse ele. - Por favor.