𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐒𝐄𝐆𝐑𝐄𝐃𝐎𝐒; Quando crescemos, nossos pais nos ensinam o valor da vida, nos dão beijo de boa noite e demonstram o amor que sentem por nós a cada beijo e olhar. Mas, tudo isso não existiu na vida de Arya Toretto, pelo menos não na par...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ramsey estava localizando Oscar no dispositivo Olho de Deus. Eu estava passando um pouco de álcool nos machucados de Letty que resmungava.
— Você está me matando aos poucos, Arya. — ela falou.
— Para com isso, mãe. Pelo menos a mulher ficou pior?
— Ficou. - sorriu ela.
— Arya, você conhece uma tal de Olivia Rommel? — perguntou Ramsey. — Ela apareceu aqui no dispositivo, de repente. Acho que estão tentando te mandar alguma mensagem.
Me aproximo deles e vejo a foto da minha mãe. Ela estava deitada no chão, caída e de olhos fechados. Levo a mão a boca e um vídeo é reproduzido. Alguém estava me gravando depois da morte de Anelise. Era eu correndo, e o homem correndo atrás de mim e Hobbs me salvando em seguida.
— Nossa. — falou Ramsey.
— Pelo amor de Deus o que isso quer dizer? O que Olivia Rommel tem a ver? RAMSEY, POR FAVOR! — ela se assusta, e eu sinto alguém segurar meu ombro me afastando dali.
— O Oscar pode esperar? Temos o dispositivo podemos encontrar ele quando queremos. Não quero que ela fique assim. — falou Toretto. — Gisele, tudo bem para você?
— Claro. Sem problemas. — respondeu a morena.
O mesmo vídeo se repetia, e quando a foto de Tommy comigo pequena aparece, eu fecho os olhos com força sabendo que aquilo era Oscar, ele precisa de tempo, ele queria me desestabilizar.
— Usa o dispositivo e vai atrás do Oscar. — peço. — Ele tá querendo ganhar tempo. Eu vou atrás de algo que me leve até essa Olivia Rommel.
— Brian, vai com a Arya, e...
— Não, vocês são mais fortes juntos e precisam um do outro. Eu posso ir sozinha.
— O restante pode ir com a Arya. Não sabemos o que encontrar lá. — falou Roman.
— Dizendo algo que preste. Que delícia. — disse Tej.
Olho para o monitor vendo uma mulher comigo no colo. Não era minha mãe, muito menos Letty. Cruzo os braços na altura do peito me aproximando.
— É a Olivia? — olho para Ramsey.
— Não dá para saber, estamos recebendo bastante coisa em um período curto de minutos.
— É uma cama de gato. Agora precisamos saber como sair dessa bagunça. — disse Brian.
Um vídeo se passa no monitor. Era Tommy brincando comigo, ele me erguia no parquinho enquanto minha mãe gravava animada. Eu tinha cinco anos. Mas o vídeo muda, era um quarto escuro. Um grito abafado pode ser escutado, era eu. Eu e Tommy. Passo as mãos no rosto e a luz se acende. Ele estava em cima de mim. Com a mão na minha boca. Eu lembro disso, foi quando eu tentei gritar pela primeira vez, e ele me bateu e muito.