Jughead Jones

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AVISO: capitulo surpresa, fora do horário, mas com aviso importante no final! Leiam!

Aquele aviso nos armários na manhã seguinte caiu como uma bomba e colocou um alvo em meu peito e no de Verônica

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Aquele aviso nos armários na manhã seguinte caiu como uma bomba e colocou um alvo em meu peito e no de Verônica. Eu não pedi por aquilo, nunca me passou pela cabeça ser líder de qualquer coisa. Isso de bancar o herói e liderar tinha mais a ver com o Archie. Eu estava acostumado a ser apenas o amigo do que comanda, mas as coisas mudaram.

O jogo mudou e agora eu sou um líder. Verônica parecia ter nascido para aquilo, ela adora mandar e desmandar em tudo e em todos. Não sei o que o jogo quer me colocando nessa posição, tenho até medo de descobrir. Todos pensavam que seria Archie e Verônica, estávamos confiantes nisso, agora essa mudança pode trazer alguns conflitos para o grupo e talvez seja isso que o Rei Gárgula quer.

Decido faltar todas as aulas daquele dia e fazer uma visita à Cheryl e Reggie que estavam no hospital. Não estava pronto para ficar frente à frente com Verônica depois do que aconteceu ontem à noite.

Se eu não conseguia explicar minhas ações para mim mesmo, posso jurar que seria impossível de lidar com essa situação e Verônica. Melhor ocupar minha cabeça com os problemas do grupo do que com aquele beijo.

Pergunto o número do quarto que eles estão e sigo pelos corredores do hospital. Ao fazer a curva em um dos corredores, acabo me deparando com Verônica que caminhava na mesma direção que eu com um enorme buquê de rosas vermelhas na mão.

Eu até cogito a ideia de sair correndo, mas isso seria muito estúpido da minha parte e ela riria de mim até o fim dos tempos. Todo o meu plano de evita-la hoje foi pelo ralo e o destino filho da puta nos colocou frente a frente. Eu não tenho um momento de paz para pensar nessa porra!

-Parece que tivemos a mesma ideia. –comento tentando agir normalmente perto dela, como se nada tivesse acontecido entre nós.

-Ou você está me perseguindo. Acho essa opção mais divertida e prefiro acreditar nela. –pisca pra mim sorrindo como normalmente fazia. –Não pensei que você viria.

-Já eu deveria imaginar que você estaria aqui. Você e Cheryl são como hambúrguer e batata frita, não se separam desde que você chegou. –falo sorrindo e a acompanhando pelo corredor. –São para ela?

-Aquela vadia ruiva me faz comprar exatamente 35 rosas vermelhas. –revira os olhos, mas sorri divertida. –Eu só disse que ia vir visitar ela e o coreano burro, mas ela disse que quebraria minhas duas pernas se eu fosse uma péssima amiga e não trouxesse as 35 rosas para ela se sentir amada.

-Vocês tem uma amizade e tanto! Nunca vão sentir tédio. –comento sorrindo e ela retribui.

-Tédio é a única coisa que as pessoas não sentem quando se está em minha companhia. –sorri convencida. –Pode fazer a gentileza de abrir pra mim? –pede parando ao lado da porta. –Sei que você é Mago e não cavaleiro, mas cavalheirismo nunca sai de moda.

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