J. Jones

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AVISO: capitulo curtinho, mas cheio de tiros! Preparem para ficar com ranço! Boa leitura!

AVISO: capitulo curtinho, mas cheio de tiros! Preparem para ficar com ranço! Boa leitura!

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Jughead Jones

Um segundo e tudo muda. Em um segundo você está seguro, no outro precisa ir ao memorial de seus dois amigos brutalmente assassinados. Polly e Jason tinham uma vida inteira pela frente, tinham a sorte de ter encontrado o amor de suas vidas tão cedo e terem vivido esse amor. A garota loira de sorriso tranquilo, que já planejava seu casamento e sonhava em entrar para a faculdade de medicina, já não existe mais.

Os Blossom culpam Cheryl pela morte do filho favorito. Jason era o herdeiro direto deles e agora eles se negavam a aceitar que Cheryl fosse uma opção. Ela saiu de casa, foi morar no chalé com a avó.

Alice Cooper fez o papel de mãe sofredora com louvor e toda Riverdale caiu no seu teatrinho. Tanto ela quanto a filha, Betty, gostavam daquela atenção então seriam as vítimas até o fim. Mas eu sabia que Alice estava frustrada por Polly não ter conseguido vencer o jogo, de ter manchado a reputação dela, já que ela sempre foi uma das jogadoras mais importantes. Alice sempre achou Polly fraca e inútil, dizia que ela era a cópia do pai. Sua revolta não tinha nada a ver com ter perdido a filha, mas sim com o fato de ter deixado que Polly a representasse no jogo.

Cheryl se tornou o próprio anticristo. Se afastou de todos, torturava as vixens com várias horas de treino pesado, se afastou das amigas e desprezou Reggie. Antes eu não acreditaria que ela tinha partido o coração do galinha do Reggie, mas agora que o conheço melhor, consigo perceber o quão mal ele está por Cheryl o ter largado sem mais nem menos. Tudo isso só piorou com o afastamento de Verônica. Ela não veio para o memorial, não mandou noticiais ou sequer ligou para Cheryl.

Agora, vendo Archie entrar na escola de braços dados com Betty fica ainda mais forte a sensação de que tudo voltou ao que era antes. Como se Verônica nunca tivesse entrado em nossas vidas, como se nunca tivéssemos participado do jogo.

-Posso falar com você, irmão? –pergunto ao Archie, sem sequer olhar para Betty.

-Eu vou dar uma passada no jornal antes da aula. Não se esqueça de que vamos ver filmes essa tarde. –ela lembra e beija ele no rosto antes de se afastar.

-Aconteceu alguma coisa, Jughead? –ele pergunta parecendo abatido.

-Não sei. Me diz você. –peço cruzando os braços. –Betty? De novo? Sabe que voltar com ela não vai trazer a irmã dela de volta não é? A Betty nem se importa com a Polly, só está fazendo esse drama todo porque você está se sentindo culpado e ela está usando isso para cravar aquelas unhas francesinhas em você. Acorda, Archie! Você não pode ajudar todo mundo, principalmente quem não precisa de ajuda.

-Ela está mal, cara. Está se sentindo culpada por nunca ter demonstrado se importar com a Polly. Betty não seria tão fria ao ponto de usar a morte da irmã para tentar voltar comigo. Eu só estou cuidando dela, não tem nada de romântico nisso. –ele explica.

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