As vozes parecem ser cada vez mais e eu apenas me afasto do meu pai e coloco as mãos nas orelhas, ignorando o facto do camelo do meu pai me olhar como se me tivesse crescido uma pila na testa, oh meu imaginem só essa merda aí a abanar-se toda. Seria uma bela maneira para assustar as pessoas e isso agrada-me.
"Que caralho?" O meu pai pergunta, porém, a sua voz soa demasiado baixa em comparação com todas as outras na minha mente agora.
Encosto-me na parede do escritório deixando o meu corpo escorregar pela parede e penso no quão gorda estou. Foda-se vou precisar de um guindaste para depois me levantar...ou então de outra pessoa ainda mais gorda que eu.
Mando a cabeça para trás numa atitude desesperada quando o caralho das vozes, que mais parecem as velhas na missa a cantar ou a falar da vida da vizinha que morreu o gato e que fodeu com o irmão. Deixo escapar um gemido de frustração quando a dor da pancada na parede se alastrou para o resto da cabeça, fazendo com que tudo piorasse. Os meus olhos estão fechados, pelo que eu não posso saber se o meu pai está aí ainda ou não. Estou-me a lixar de qualquer das maneiras. Sinto a dor aumentar um pouco mais e caralho eu não aguento esta merda toda.
Tudo parece andar à volta quando eu tento abrir os olhos por isso volto a fechá-los com força. Deus, quando é que isto para mesmo.Tento perceber alguma coisa do que elas me tentam dizer mas isso torna-se demasiado dificil quando todas se confundem na minha mente, na minha cabeça ou o caralho.
Leavnto-me ligeiramente atordoada e exerço força sobre a cabeça, suspirando levemente quando sinto as vozes diminuirem até ao ponto em que pararm. Foda-se finalmente. Tento mover-me como a diva aleijada que sou até à porta.
"Que merda foi esta?" Sinto o meu braço ser amarrado pelo camelo, ah oops pai.
"É assim primeiro podes largar a minha preciosa pessoa e depois podes ir para o sagrado caralho" Forço um sorriso e tento fazer com que ele me largue, mas a única coisa que consegui foi fazer com que este cara de pêssego apertasse mais ao ponto em que me está aleijar.
"Okay, okay eu digo porra" Ele empurra-me contra a parede e parece um bisonte a tapar-me o caminho, gordo meu "Eu só queria que não me batesses. Foi isso." se eu sou boa mentirosa? Digamos que é um talento que tenho desde criança.
O meu pai não diz nada, apenas revira os olhos e sai, quase tropeçando no tapete, o que me faz rir. Rir como uma louca, porque a cara de abutre a dar à luz que ele fez vale mais do que todo o meu pescurso na vida, até agora. Eu juro, pagavam para ver. Ele lança-me um olhar - daqueles que tu desejas estar morta, bem enterrada no fundo da terra a ser mordida por bichinhos - espera ew, por bichinhos o caralho mais velho, eu vou ser comida por mini gajos bons que vão estar lá em baixo a minha espera Porque eles sabem o quão fabulosa eu sou. Ele acaba por abandonar o escritório de uma vez. Foda-se finalmente.
(...)
Pego na primeira coisa que me vem às mãos e atiro contra a parede ouvindo o barulho de algo partir, mas continuando a resmungar quando o toque estupido continua a zumbir no meu ouvido. Quando finalmente alcanço o telemóvel deslizo o meu dedo pelo ecrã com o objetivo de conseguir atender de qualquer das maneiras.
"Bananas" Digo à pessoa do outro lado, não tendo sequer a mínima ideia com quem estou a falar.
"O quê?" A voz do rapaz de cabelo encaracolado que por incrível que pareça me é conhecida. Luke.
"Queres o quê?" O meu mau feitio matinal faz-me reclamar ainda mais do que o costume.
"Daqui a dez minutos vou-te buscar para vires até aqui a casa" o seu anúncio faz-me soltar um pequeno bocejo e abrir os olhos. Bem fiquei igual visto que está tudo as escuras.
"O quê, mas estamos no meio da noite" Reclamo para o telemóvel e sento-me na cama esfregando freneticamente o meu olho esquerdo. Será que um mosquito me picou no interior do olho?
"Sim claro Zoe, às dez da manhã " Quase aposto que ele revirou os olhos quando eu soltei um 'ahhhh' pequeno. Espera mas isso continua a ser no meio da noite. "veste-te" Ouço um pi pi pi irritante e percebo que ele me desligou. Este deve pensar que manda também.
Levanto-me da cama pronta para enfiar o meu sapato no rabo de Luke de maneira a que ele não consiga andar pelo menos durante um ano. Remexo o meu armário uma e outra vez acabando por escolher umas boyfriend jeans rasgadas nos joelhos, um top preto é um casaco preto que me fica minimamente abaixo do rabo. AH e as minhas lindas, perfeitas e lindas outra vez, fabulosas botas que eu amo e vivo para elas.
Vocês percebam que eu adoro o frio mas ele é uma merda a maior parte do tempo.
"Continuo a amar-te flor delicada" Eu aponto para o céu e mando um beijo para ele. Tenho um fome do caralho. Desço as escadas literalmente colada ao corrimão para que nada de mal me possa acontecer, assim que chego à cozinha dou um beijo no chão, aí cozinha como eu te amo.
Um apito vindo do Caralho mais velho faz com que tropece nos meus pés e quase abrace o chão. Mas uma alminha caridosa de satanás deve gostar de mim por isso deu-me Uma mãozinha. Obrigada alma do além tu bates forte cá dentro. Olho para cima da mesa e o meu olhar capta a minha maior paixão. Pizza. Oh meu Deus o Deus das focas foi à casa de banho e saiu isto. Pizza. PIZZA. Tiro uma fatia de lá e ando diva até fora de casa vendo os caracóis de Luke ao longe. Aquele deve ser o ninho de ratos mais querido que já vi.
"Dá-me do teu pequeno almoço " ele cola os olhos na minha fatia de pizza e mando-lhe com as minhas chaves à testa
"Primeiro: Não coles nela
Segundo: vais engordar, mas não é com a minha comida"
"Foda-se mas eu quero" Ele pega nas chaves e atira-me a mim, passando bem rentinho ao meu nariz. Foda-se cara de testículo defeituoso meu.
"Olha acalma os testículos e anda com o monovolume caralho" Luke revira os olhos e liga o carro.
*****
"Foda-se vês para eles também ainda é o meio da noite" reclamo com ele quando me diz que ainda todos estão no quarto a dormir.
Olho para Luke que me olha travessamente e sorrio quando faço uma pequena ideia do que ele quer.
"Vamos buscar os tachos" Ambos começamos a correr até à cozinha e cada um pega num tacho. Subimos as escadas e a minha pessoa quase se espeta no chão mais uma vez, mas por acaso nada de mal acontece. Eu sei, eu sei chão, também sinto saudades tuas, em breve encontrámo-nos outra vez okay. Pômo-nos ambos no corredor.
"1,2,3" Luke sussurra e começamos a bater com os tachos e andar de um lado para o outro no corredor.
"BOM DIA GENTE MADRUGADORA " Luke grita bem perto de mim e estive a pouco de lhe mandar um dos tachos, mas chatear todos os outros que estavam a dormir pareceu bem mais interessante.
"BOM DIA ALEGRIA QUE O SOL NÃO BRILHA "
"Não devia ser já?" Ele aproxima-se
"NAO PORQUE EU NÃO GOSTO DE SOL POR ISSO PROIBO-O DE BRILHAR, AQUI A ÚNICA PESSOA QUE BRILHA SOU EU" Pisco o olho ao Luke e este revira os olhos, rindo-se logo a seguir
"AQUI NINGUÉM BRILHA MAIS QUE EU" Ele ri e faz com que uma carranca apareça na minha cara. O facto de ambos estarmos a gritar deixa-me estranhamente feliz. Porque gritar é bom. Chateia as pessoas.
"VAI MENTIR A OUTRO NINHO DE RATOS" Mando-lhe o meu dedo do meio e continuo a andar pelo corredor enquanto que canto a alto e bom som a hospital for souls dos Bring me the horizon. Não gostam, comem menos.
"VOCÊS FAZEM-ME UM FAVOR E VÃO FODER PESSOAS PARA OUTRO LADO MEU" O rapaz de cabelo preto que é bom como tudo, mas que eu me esqueci do nome aparece na porta apenas em boxers. Eh lá que assim eu gosto.
"EU JURO QUE VOS VOU AFOGAR NA MERDA DO CÃO" O clone do Luke aparece na porta do quarto exatamente como James e a vontade de lhe saltar para cima invade-me.
"Tu nem tens cão." O Luke encolhe os ombros e pisca o olho ao clone.
"Tu és o cão, idiota." eu digo o óbvio e pisco-lhe eu o olhos, ouvindo o clone rir perto de mim. Abusa tu também.
"Vamos para baixo"
"Espera qual é o teu nome mesmo?" Aponto para o rapaz que falou de maneira desconfiada
"James" Ele pisca-me o olho e abano a cabeça afirmativamente. Ia jurar que eles eram mais mas já nem sei, eles hão-de aparecer. Corro até às escadas e paro antes de as descer pegando numa vassoura que estava lá encostada, ponho-a entre as minhas pernas e dou um pequeno salto nas escadas dando um pequeno grito "sou uma feiticeira" e planeando em aterrar no terceiro degrau, mas digamos que o meu plano correu mal quando o meu rabo bate na escada e um pequeno gemido de dor se escapa dos meus lábios.
"Foda-se meu"
"Tu estás bem?" Luke aproxima-se de mim e põe a mão no meu braço
"O caralho da tua vassoura precisa de óleo " Reclamo e passo as mãos no pescoço de Luke "estas à espera do que para me levar ao colo?" Ele suspira e agarra nas minhas pernas levando-me até ao sofá. Levanto as mãos e deixo-me ir no colo dele como a diva que sou.
"Dói-te alguma coisa?" O clone senta-se ao meu lado e pergunta.
"O rabo" faço uma careta para o rapaz e carranco logo a seguir.
"Se quiseres ponho gelo" James olha para mim feito tarado e sorri. Olha amor só te falta o bigode esquisito.
"Okay e eu enfio-te o gelo pela goela abaixo" pisco-lhe o olho e volto à carranca com que estava devido ao meu tombo, eu bem me parecia que satanás estava a ser muito simpático.
"Que estrondeira foi esta?" Um outro rapaz aparece vindo do mais sagrado caralho.
"A Zoe caiu"
"Ah e estas bem?" Ele aparece atrás de mim e abano negativamente a cabeça abanando os ombros.
"Que dia é hoje?" Ele senta-se do meu outro lado no sofá
"Não sei" Luke responde-lhe
"Ah espera acho que é 21" ele conta pelos dedos e rio-me, queixando-me logo a seguir quando uma dor aguda me fez morder o lábio.
"Parabéns, rapaz que não sei o nome, sabes contar e sabes os dias da semana" Dou-lhe os parabéns e passo a mão pelas suas costas ouvindo tanto James como os clones rirem. Agora que penso eu ainda não me esqueci do meu mundo de clones Zoe.
"Eu vou à cozinha beber alguma coisa" Abandono o lugar e arrasto-me até lá fazendo o maior esforço da minha vida para chegar ao armário dos copos assim que o avisto.
"Ajuda?" Luke passa a mão na minha cintura e passa a mão por cima de mim pegando num copo. Claro que preciso de ajuda, eu lembro-me de a ter pedido. Viro-me para ele e sinto os seus lábios nos meus de um momento para o outro. Podia soltar-me mas ele é demasiado bom para o fazer, e por esse motivo deixo-me envolver no beijo de maneira a não me querer soltar.
"MAS QUE MERDA" Desvio-me calmamente de Luke e vejo o clone dele na porta. "JAI" Ele olha para o Rapaz. Jai? O quê?
"Jai?" Olho para ele e passo a mão nos meus cabelos. ESPERA, JAI? "Luke?" Aponto para o rapaz da porta e este suspira. "Clone?" Aponto para aquele que está ao meu lado e este suspira. Oh foda-se.-----------------------
PRONTO OLÁ
YA DEMOROU MAS HEY ESTÁ MAIS AO MENOS GRANDE (?) IDK
E EU SEI QUE SOU FABULOSA OKAY ✨✨
OKAY BABES OBRIGADA PELAS LEITURAS ILY LOTS AND LOTS
BYE BYE
CAY
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Insane «Pausa»
Fanfiction- i think if met myself, i'd hate me - All rights reserved © copyrigth 2014 ew_psycho