Capítulo 15

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P. V Manuel

Depois de alguns minutos me olhando, o meu pai começa a sorrir para mim e em questão de minutos ele sai do quarto e volta com a muletas para mim.

Manuel: Pensei que só poderia, andar com as muletas na próxima semana. - Eu disse me levantando com a ajuda dele.

Gabriel: Príncipe, você já fez coisas inapropriadas com a menina com a perna quebrada, então acho que não terá problema. - Ele disse me ajudando a ficar em pé, com aquelas muletas.

Manuel: Por que sinto que você está querendo me contar alguma coisa? - Eu pergunto preocupado.

Gabriel: Não quero contar nada filho, eu só quero saber o que você vai fazer, quando encontrar seu irmão Alex. - Ele disse abrindo a porta.

Manuel: Querendo ou não o Alex foi meu amigo um dia, ele até chegou a me pedir desculpas só que eu não aceitei e ainda não quero aceitar, mas eu preciso conversar com ele. - Eu disse pensado em algumas coisas.

Gabriel: O que você está escondendo? - Ele pergunta me analisando.

Manuel: Não e nada demais pai. - Eu disse dando um meio sorriso.

Gabriel: Esta bem, meu bebê. - Ele diz, assim que terminados de sair do prédio.

Manuel: Eu amo você pai. - Eu disse sorrindo para ele, que logo da um beijo no topo da minha cabeça.

*********

Quando chegamos no Laix,eu vejo o Marcos conversando com o Antonio e o Alex estava junto. Logo eu olho para o Gabriel sorrindo, em seguida eu abro a porta do carro e pego as minhas muletas.

Gabriel: Filho, tem certeza que não quer que eu vá com você? - Ele pergunta ao ver que o Antonio tambem estava ali, mas eu já tinha pedido para ele me deixar sozinho com o Alex.

Manuel: Eu tenho certeza pai, vai ficar tudo bem. - Eu disse sorrindo e logo desço do carro, em seguida o Gabriel vai embora.

Eu vou até onde eles estão, como eu não faço a mínima questão de falar com o Antônio eu apenas olho para o Alex.

Manuel: Precisamos conversar, imediatamente Alex. - Eu disse olhando para ele tentando ficar calmo, mas o sem noção do Antonio põe a mão no meu braço e segura.

Antonio: Filho, o que aconteceu com você? - Ele pergunta apertando o meu braços.

Manuel: Você não tem o direto de me chamar de filho, você Antônio e tão sem noção que não percebe que para mim você não e ninguém, se você não soltar o meu braço pode apostar que eu te denuncio. - Eu digo rindo maleficamente.

Antônio: Você está me ameaçando? - Ele pergunta apertando mais ainda o meu braço, mas o Alex o faz me solta.

Manuel: Estou, aliás acho melhor voce tomar cuidado antes que eu te destrua. Mas uma coisa, se o meu braço ficar roxo pode apostar que as coisas não vão acabar bem para você. - Eu disse saindo dali com o Alex.

Eu continuo andando com o Alex por alguns minutos, até que eu resolvo começar a conversar com ele já que eu não quero ficar perdendo o meu tempo.

Manuel: Vai ficar parando de fazer essa cara de idiota, pergunte logo o que você quer. - Eu disse cruzando os meus braços.

Alex: Por que você está com a perna quebrada? - Ele pergunta guardando o celular.

Manuel: Eu sofri um acidente com a minha moto, nos precisamos conversar e esclarecer algumas coisas. - Eu disse me sentando em um banco, que tem na praça que a gente acabou de entrar.

Alex: Acidente? Eu acho mesmo que precisamos conversar. - Ele disse se sentando ao meu lado.

Manuel: Não vim aqui para falar da porcaria do meu acidente Alex. - Eu falo com um pouco de raiva.

Alex: Precisa conversa? - Ele diz parecendo estar percebendo o que eu queria.

Manuel: Eu perdi todas as pessoas que se importavam comigo, foi eu que afastei todos os meus amigos e agora eu sinto um vazio dentro de mim. - Eu disse pensativo.

Alex: Se eu tivesse contando a verdade para você, talvez você não tivesse se destruindo tanto e eu me culpo por isso. Você foi o grande responsável pelo soy Alex existir e eu fiquei tão cego com a fama que me esqueci disso, eu já te pedi perdão e você disse que isso foi tarde demais, antes você era apenas meu amigo só que agora você e meu irmão e eu ainda quero ter o meu amigo de volta. - Ele diz com calma e meio preocupado.

Manuel: Eu também quero o meu amigo de volta, mas depois de tudo o que você fez eu fico receoso em confiar em você. - Eu digo olhando para o céu.

Alex: Eu entendo você. - Ele disse meio triste.

Manuel: Porém eu posso te dar uma chance, desde que você não faça nada mais contra mim. - Eu disse fechando os meus olhos.

Alex: Eu não vou fazer nada para você Manuel e isso e uma promessa, você parece desconfortável. - Ele disse se levantando.

Manuel: Óbvio que eu estou desconfortável Alex, eu estou com a porcaria da perna quebrada. - Eu disse me levantando com a ajuda do Alex.

Alex: Você quer ir para onde? - Ele pergunta pegando a bolsa dele.

Manuel: Vamos para o fundom, durante o caminho a gente continua conversando. - Eu disse me lembrando que tinha me esquecido de tomar o meu remédio.

Alex: O que foi Manuel? - Ele pergunta vendo eu fazer a minha cara de dor.

Manuel: Não e nada que você deva se preocupa,. - Eu disse andando.

Alex: Esta bem. - Ele disse se calando.

Manuel: Alex, o que o Antonio te disse quando você descobriu que eu sou seu irmão? - Eu pergunto tenso.

Alex: Eu queria te contar, mas ele convenceu que você não deveria saber e que isso destruiria a nossa família, eu já não conversa com você naquela época e fiquei com tanto odio que fiz coisas para você, que hoje eu só quero redimir. - Ele disse meio insistante.

Manuel: Eu agradeço por você ter me contando a verdade. - Eu disse pensando em uma coisa. - Quando chegamos no fundom, você pode me ajudar com uma coisa? - Eu pergunto pensativo.

Alex: Claro Manuel. - Ele disse me ajudando a atravessar a rua.

Manuel: Tem uma coisa que você precisa saber agora que a gente já voltou a se falar, mas tem que prometer que não vai contar para o Antonio. - Eu disse olhando para os lados.

Alex: Eu não vou contar. - Ele disse me olhando.

Manuel: Eu tinha uma gêmea que acabou morrendo e disso eu tenho certeza que ele sabe, mas ele não sabe que a minha irmã teve um filho que e a coisa mais fofa desse mundo. - Eu disse sorrindo.

Alex: Acha que eu posso conhecer ele? - Ele pergunta curioso.

Manuel: Isso não depende de mim meu caro Alex, tem que ver com o pai dele. - Eu disse quando chegamos no fundom.

Alex: Quem e esse garoto?? Ele mora por aqui? - Ele pergunta curioso.

Manuel: Quem sabe um dia eu te conto. - Eu disse rindo, logo nos dois entramos para o Fundom.

Dois lados de mimOnde histórias criam vida. Descubra agora