Dois lados de mim

Capítulo 18

P. V Manuel

Alguns dias depois

Agora eu finalmente estou livre dessa porcaria de gesso na perna e estou andando novamente, eu ainda não tive uma segunda aula com a Ana e por mais incrível que pareça eu vou lá conversar com ela sozinho.

Meu pai Gabriel esta terminando de fechar o contrato da nossa casa nova e daqui uns dias eu vou ter que ir embora da casa da Bia, confesso que vou sentir saudade de ficar na casa dela principal com o fato de eu viver indo escondido para a o quarto da Bia passando noites incríveis com ela.

Bia: Posso saber onde você vai amor? - Ela pergunta ao ver eu saindo do quarto.

Manuel: Eu vou na República ver o horário que eu posso conversar com a Ana, sobre as aulas de Piano que eu quero fazer. - Eu disse dando um selinho nela.

Bia: Você gostaria que eu fosse com você? - Ela disse sorrindo.

Manuel: Não precisa e também acho melhor você se afastar um pouco, por que não queremos que os seus pais vejam a gente nessa posição. - Eu disse a beijando seu pescoço.

Bia: Você está certo meu amor, agora da o fora. - Ela disse rindo e se afastando de mim.

Manuel: Você ama me provocar Urquiza. - Ele disse mordendo os lábios.

Bia: Nos sabemos que sim. - Ela disse sorrindo.

Manuel: Me acompanha até a porta? - Eu pergunto passando o meu braços pela sua cintura.

Bia: Você não queria que os meus pais vissem a gente naquela posição, mas agora eles podem ver você com a mão na minha cintura. - Ela disse enquanto a gente andava.

Manuel: Não quero que os meus sogros saibam que eu já fiz sexo com a garotinha deles, mas como namorado eu posso colocar a mão na sua cintura. - Eu disse sussurrando no ouvido dela.

Bia: Você diz que eu te provoco, mas e você que fica fazendo essa voz sexy. - Ela disse abrindo a porta para mim.

Manuel: Eu só te devolvo o que você faz para mim. - Eu disse dando um selinho nela que logo se transforma em um beijo bem quente.

Bia: Agora vai garotão, antes que eu faça você voltar para o quarto comigo. - Ela disse rindo.

Manuel: Não e uma boa ideia, mas como disse não quero que os meus sogros vejam o que a gente faz todas as noites. - Eu disse saindo.

Bia: Se cuida. - Ela disse fechando a porta.

Depois que eu saio do prédio que a Bia mora, eu saio andando até que sinto alguém colocando alguma coisa na minha boca e eu acabo desmaiando.

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Assim que eu abro os meus olhos, percebo que estou em um lugar abandonando e pior de tudo e que a Bia também estava ali e com um corte na testa.

Manuel: Bia. - Eu digo chamando ela, o pior e que eu nem posso chegar perto dela por estar amarrada.

Bia: Manuel. - Ela diz abrindo os olhos.

Manuel: Te pegaram quando você estava saindo de casa? - Eu pergunto confusa.

Bia: Meus pais saíram e alguém bateu na porta da casa, eu achei que poderia ser você e abrir a porta e depois simplesmente senti a minha cabeça ser batida em algum lugar e eu desmaiei. - Ela disse parecendo estar com dor.

- Parece que você dois finalmente acordaram. - O Antonio disse entrando na sala.

Manuel: Tinha que ser você. - Eu disse sendo irônico.

Antonio: Faça o favor de ficar calado Manuel, não estou a fim de ficar escutando você se lamentar, vim só ver se fizeram o trabalho direto. - Ele disse rindo.

Manuel: Um pai que manda sequestrar o filho e a namorada, isso e irônico não e mesmo. - Eu disse nervoso.

Antonio: Cala a boca garoto. - Ele disse jogando algum coisa contra mim, que eu acabo percebendo que e um caco de vidro.

Manuel: Eu te odeio. - Eu grito vendo ele sair.

Bia: Manuel, seu braço. - Ela disse vendo que o meu braço sangrava, por causa do vidro que Antonio jogou em mim.

Manuel: Vai ficar tudo bem Bia, você sabe que eu te amo né? - Eu disse fechando os meus olhos.

Bia: Eu sei, eu também te amo. - Ela disse sorrindo para mim.

Manuel: Eu preciso durmir Bia. - Eu disse dando um sorriso fraco para ela.

Bia: Ei você está se sentindo bem? - Ela pergunta confusa.

Manuel: Estou, mas preciso durmir namorada. - Eu disse fechando os meus olhos novamente.

Bia: Eu te amo Manuel, nos vamos sair dessa pode ter certeza. - Ela diz tentando me animar.

Manuel: Vamos sim gatinha, eu também te amo minha namorada.