Dois lados de mim

Capítulo 25

P. V Manuel

A Bia entra no banheiro me chamando, logo ela me acha chorando e encolhido em um canto da parede, digamos que eu fazer isso me fez sentir saudades da minha irmã e eu tive a estranha necessidade de chorar.

Manuel: Oi. - Disse quando ela se sentou ao meu lado.

Bia: Você está bem? - Ela pergunta preocupada.

Manuel: Eu precisei sair de lá, eu amo a minha irmã e a ideia dela esta morta ainda me machucar e eu precisava chorar. - Eu disse abraçando ela.

Bia: Meu amor, vai ficar tudo bem. - Ela disse tentando me fazer parar de chorar.

Manuel: Eu fiz feio, em sair correndo? - Eu pergunto me acalmando.

Bia: Não meu amor, você ficou assim por que a saudade por sua irma e tão grande que você precisou ficar sozinho,Manuel você e humano e tem sentimentos. - Ela disse limpado as minhas lágrimas.

Manuel: Pequena, obrigado por ter vindo atrás de mim. - Eu disse me levantando e a ajudando a se levantar.

Bia: Agora vamos levantar desse chão e irmos conversar com o Julian o Alex, que também estão preocupados com você. - Ela disse me tirando do banheiro.

Manuel: Vamos então. - Eu disse dando um selinho nela, em seguida vamos para onde o Julian e Alex estava conversando.

Julian: Baixinho, você está bem? - Ele diz me abraçando e da para perceber que ele chorou.

Manuel: Estou bem sim. - Eu disse pensativo.

Alex: A gente ficou preocupado cara. - Ele disse me abraçando também.

Manuel: Eu queria ficar aqui com vocês, mas eu preciso ir em um lugar pedir desculpa para umas pessoas. - Eu disse pegando a mão da Bia.

Bia: Você quer que eu vá com você? - Ela pergunta me abraçando.

Manuel: Princesa eu preciso fazer isso sozinho, eu fiz e agora tenho que consertar. - Eu disse abraçando os três. 

Logo eu saio do fundom e começo a andar em direção a República e quando chego lá vejo a Alanna com um advogando e todo mundo estava lá, agora entendo por que os meus amigos não estavam na fundom.

Alanna: Você agora teram que sair imediatamente da minha republica. - Ela grita com o Thiago.

Manuel: Sua República Alanna? - Eu pergunto cruzando os braços.

Alanna: Não se intrometa em um assunto que não e seu. - Ela disse brava comigo.

Manuel: Alanna, você não se casou por comunhão de bens e isso diz que você não tem direto a nada que era do pai do Thiago, você se deu mal Alanna. - Eu disse colocando a minha mochila no chão.

Alanna: Garoto você não sabe o que esta falando. - Ela disse com raiva.

Manuel: Eu sei muito bem do que estou falando, Alanna meu pai conseguiu achar o advogado do pai do Thiago e ele nos mostrou todo os papéis orginias que dizem que o único herdeiro e o Thiago e que você poderá ser presa por falsificar os papéis verdadeiros. - Eu disse abrindo a minha bolsa.

Alanna: Garotinho, você não pode falar assim comigo. - Ela disse se aproximando.

- Alanna, acho melhor se afastar do garoto imediatamente. - Um homem vestido de terno diz ao entrar na sala.

Alanna: Você morreu, como isso e possível? - Ela disse se afastando de mim.

- O Senhor Kunst sabia que sua morte estava perto e que alguém planejava alterar os papéis do Testamento e por isso eu eles pagaram para falar que eu estava morto, mas recentemente eu fui informando do que esta acontecendo. - Ele disse cruzando os braços e eu vejo a polícia entrando e algemado a Alanna.

Manuel: Quando mexem com a minha família eu faço de tudo para os proteger, agora você vai pagar por tudo o que fez. - Eu disse cruzando os meus braços.

Alanna: Isso não vai ficar assim. - Ela disse sendo levando pelos polícias.

- Entao Manuel, seu pai pediu para que eu entrega-se o vídeo para você. - Ele disse me entendendo uma pasta e um CD.

Manuel: Acho que isso tem que ser entregue para o dono. - Eu disse apontando para o Thiago.

- Você está certo Manuel. - Ele disse abraçando o Thiago e entregado a pasta e o CD. - Agora eu tenho que ir, tenho um encontro com um certo Julian. - Ele disse saindo da República.

Manuel: Eu acho que tenho que pedir desculpas para vocês, eu estava em uma fase ruim da minha vida e acabei falando coisas que não deveria. Eu não me lembro ao certo do que eu disse, mas sei que foi coisas horríveis e que você podem nunca me perdoar. - Eu disse colocando a minha mochila nos meus ombros. - Esse lugar e incrível e eu vivi boas coisas aqui e tinha que agradecer por tudo o que vocês fizeram. - Eu disse olhando para os meus amigos.

Thiago: Você que procurou essas coisas? - Ele pergunta se referido ao papéis.

Manuel: Eu estava no hospital, mas eu pedi para o meu pai procurar. - Eu disse suspirando.

Thiago: Isso foi uma coisa boa, eu te perdoo e agradeço por você ter nos ajudado só que nos entendo por que você disse que não se lembra. - Ele disse confuso, enquanto os outros apenas me olhavam esperando dizer alguma coisa.

Manuel: Digamos que eu possuo uma dubla personalidade e quando esse lado que e ruim esta no controle eu perdo as memórias do tempo que o lado ruim esta controlando. - Eu disse pensativo.

Pietro: Eu te perdoo, apenas por que eu sinto falta do meu melhor amigo. - Ele disse se levantando e me abraçando.

Manuel: Olha Pietro, eu adorei o fato de você me perdoar só que o meu braço esta machucado e doendo. - Eu disse com calma.

Pietro: Você está machucado? - Ele pergunta confuso.

Manuel: Problema com um pessoa que queria matar a minha e a Bia. - Eu disse me lembrando do acontecendo.

Thiago: Obrigado pelo que você me fez por mim Manuel, se você quiser voltar a morar com a República. - Ele disse sorrindo.

Manuel: Estou morado com o meu Gabriel, meu sobrinho e meu irmão postiço. Mas eu agradeço por você ter me chamando, para morar aqui novamente. - Eu disse sorrindo.

Ana: Vai querer ter aulas hoje Manuel? - Ela disse me abraçando de lado e tomando cuidado com o meu braço.

Manuel: Eu queria Ana, mas o meu braço ainda está doendo e eu não posso ficar fazendo esforço e eu também tenho que ir encontar a minha namorada. - Eu disse pensando na Bia.

Ana: Você e a Bia voltará? - Ela pergunta sorrindo.

Manuel: Voltamos sim. - Eu disse sorrindo e me despedido do pessoal.

Eu estou feliz por que eu fiz as pazes com os meus amigos, ter eles de volta me fazer sentir melhor. Logo eu chego em casa e encontro a Bia me esperando no portão, eu ando até ela e tampo seus olhos.

Manuel: Advinha quem é?