Capítulo 17

168 12 1
                                    

P. V Manuel

A Ana fica me olhando por alguns minutos, até que ela finalmente resolve pergunta ou melhor começar a falar comigo e o meu pai estava me abraçando.

Ana: O que você gostaria de conversar, comigo? - Ela pergunta sorrindo.

Manuel: Queria voltar a fazer as aulas de Piano. - Eu disse olhando para o meu pai e para a Ana.

Ana: Por mim não tem problema Manuel. - Ela disse sorrindo novamente, porra ela gosta de sorrir.

Manuel: Quando podemos começar? - Eu pergunto ansioso.

Ana: Hoje mesmo, se você quiser. - Ela disse se levantando.

Manuel: O que você acha, papai? - Eu pergunto sorrindo para o meu pai.

Gabriel: Se eu poder assistir a sua primeira aula. - Ele disse sorrindo.

Ana: Pode ficar se o senhor quiser. - Ela disse indo para o violão.

Manuel: Ótimo. - Eu disse me sentando no banco do piano.

Ana: Se lembra da última música que tocamos? - Ela pergunta e eu concordo com a cabeça. - Então vamos começar com ela novamente. - Ela disse colocando a partitura, na minha frente e eu começo a tocar.

Eu fico tocando a música no piano, porém os meus dedos começam a doer e a minha cabeça também.

Manuel: Podemos parar, minha mão e cabeça está doendo. - Eu disse fechando os meus olhos.

Gabriel: Filho. - Ele disse me pegando no colo e se sentando no sofá comigo.

Ana: Podemos parar sim Manuel, vou buscar alguns coisa para você beber. - Ela disse saindo da sala.

Gabriel: Filho, você parece cansado. - Ele disse me arrumando em seu colo, afinal eu estou com a perna machucada.

Manuel: Acho que eu ainda estou me recuperando do acidente. - Eu disse com os olhos fechados.

Gabriel: Você se esforçou muito hoje filho. - Ele disse me sentando no sofá, por causa que a Ana tinha voltando com alguma coisa para mim beber.

Manuel: Pai, eu preciso descansar um pouco. - Eu disse fechando os meus olhos.

Gabriel: Também meu anjo. - Ele disse sorrindo.

Manuel: Quando eu posso voltar Ana? - Eu pergunto me referido as aulas.

Ana: Eu tenho que ver, mas acho que amanhã. - Ela diz pensativa.

Manuel: Obrigando, por aceitar ser a minha professora novamente. - Eu disse sorrindo.

Ana: Não precisa agradecer Manuel.- Ela diz olhando para mim e para o meu pai, afinal eu me encolhi no colo do meu pai que estava me levando para o carro.

********

Nesse momento eu estou deitando na cama do antigo quarto da Helena, meu pai já tinha me dando alguns remédios e depois foi embora para conversar com alguma médico sobre alguma coisa que eu ainda não sei o que é.

Bia: Meus pais falaram que o Gabriel contou o que aconteceu com você hoje, por isso eu trouxe essa sopinha para você. - Ela diz entrando no quarto, com aquele micro short que ela usa para me provocar.

Manuel: Voce veio trazer a troca dessa sopinha ou para me provocar? - Eu disse me sentando na cama.

Bia: Eu vim só trazer a sopinha e passar um tempo com o meu namorado, não vim te provocar. - Ela disse se sentando ao meu lado e me entregando a sopinha.

Manuel: Escutar você me chamando de namorado me deixa excitado, mas como eu ainda estou dodoi vou me controlar. - Eu disse começando a comer a sopa.

Bia: O que você sentiu exatamente? - Ela pergunta colocando a cabeça no meu ombro.

Manuel: Dor de cabeça e na minha mão. - Eu disse sorrindo para ela. - Eu não costumo comer sopa, mas essa esta muito boa. - Eu disse comendo.

Bia: Sério? Foi eu que fiz. - Ela diz me dando um selinho.

Manuel: Você sabe que eu não sou mais como eu era antes de saber sobre o Antônio né? - Eu pergunto confuso.

Bia: Eu sei, todo mundo muda e agora eu estou começando a compreender o seu lado. - Ela diz sorrindo e colocando a mão no meu rosto.

Manuel: Hoje eu fiz as pazes com o Alex, nos dois vamos fazer um vídeo sobre uma coisa e eu acho que você precisa saber. - Eu disse entregando a vazia de sopa para ela.

Bia: O que você quer me contar. - Ela pergunta preocupada.

Manuel: Eu tinha uma irmã gêmea, ela era a pessoa que eu mais amava no mundo e ainda amo. Mas infelizmente ela morreu e eu fui o culpado por isso, agora eu tenho que finalizar o canal e colocar um ponto final e sinto que essa forma será um jeito de deixar a minha irma descansar em paz e também para que eu posso me despedir dela, mas eu não quero me despedir. - Eu disse fechando os olhos, enquanto a Bia mexe no meu cabelo.

Bia: Ei eu estou aqui com você e pode confiar em mim, amor sua irmã se foi e isso que voce fazer não e se despedir dela, você sempre vai ter lembranças da sua irmã e nada vai fazer você esquecer ela. -Ela disse encostando os nosso narizes.

Manuel: Você estar ao meu lado e uma coisa muito importante, sabe a minha irmã sempre me disse que eu iria me apaixonar e viver um grande amor que nem ela viveu com o Julian, mas eu nunca Acredite até atualmente. - Eu disse a beijando.

Bia: Você sendo fofo, comigo nem parece o Manuel de alguns dias atrás. - Eu disse sorrindo.

Manuel: Aquele Manuel ainda existe querida, mas ele só esta escondido por hora. - Eu disse rindo.

Bia: Espero que aquele Manuel não volte, por que eu não quero me afastar novamente de você. - Ela disse se levantando, mas eu a puxo para perto de mim.

Manuel: Você ainda terá que aprender a lidar, com aquele Manuel baby. - Eu disse a beijando.

Bia: Você e tão chato quando quer e sexy. - Ela disse sorrindo, enquando eu a beijava.

Manuel: Confeso que eu sou chato as vezes, mas sei que você gosta desse chato aqui.

Dois lados de mimOnde histórias criam vida. Descubra agora