Capítulo 4

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  Estávamos sentando sobre o pequeno banco de madeira, Math olhava para o horizonte de forma fixa, minha cabeça estava encostada sobre seu ombro e o silêncio enchia o ambiente

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  Estávamos sentando sobre o pequeno banco de madeira, Math olhava para o horizonte de forma fixa, minha cabeça estava encostada sobre seu ombro e o silêncio enchia o ambiente. O silêncio era bom, diferente, cortei-o e comecei a falar: 

— Isso é uma loucura não é mesmo? 

— Demais, de pensar que eu passei tanto tempo a sua espera e agora aqui estamos nós. 

— Quando me mudei eu chorava de saudades suas a todo tempo, cheguei até a ficar doente — ri sem humor. — Mas depois de um tempo acho que minha cabeça criou um bloqueio para não sentir mais essa dor.

— Eu sinto muito por você.... Eu nunca esqueci de você.

— Eu sinto muito por não estar lá quando você mais precisou — precisei pausar e enxugar  algumas lágrimas. — Eu sinto muito pela sua mãe, o trato era eu vou voltar, era a gente nunca se esquecer e eu falhei miseravelmente nisso. — disse com a voz embargada. 

— Não precisa se desculpar, tá tudo bem. — ele disse e me acolheu em seus braços. 

 Senti o seu calor, seu perfume e o beijo em que ele deu no topo de minha cabeça. 

— Emotiva como sempre — disse ele e balançou a cabeça negativamente.

— Besta.

— E o que faremos?

— Você conhece a lei né? Não podemos nos separar no prazo de três anos… — expliquei pensativa. 

— Verdade… Então usamos esse tempo para nos conhecer? 

— Acho que sim, mas mesmo sendo você eu ainda prefiro em quartos separados se você não ficar chateado. 

— É claro que não ficarei, se quiser pode ficar na sua casa… 

— Se eu dissesse que prefiro ficar aqui soaria estranho? 

— Nem um pouco, seria ótimo acordar e dividir a mesa do café da manhã com você. 

— O prazer será todo meu. 

— Vamos dar uma volta senhorita? — ele levantou e fez uma breve reverência.

— Claro cavalheiro. 

  Entrelacei minha mão na dele e fomos caminhar juntos pelo enorme quintal pintado a verde. 

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