Gente antes de começar a ler, lembram da sinopse da fanfic dizendo os gatilhos que tem? Então, esse capítulo e o próximo terão gatilhos mais pesados, como de assédio e abuso sexual. Se vocês tem algum problema com isso POR FAVOR não leiam. Sua saúde mental em primeiro lugar.
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—Sabina, meu amor! — Cristina se aproxima da filha com um garoto não tão alto, porém forte, ao seu lado. — Esse é o Bailey, filho do Matt May.
—Muito prazer. — Sabina estica a mão para o garoto, com um sorriso amarelo no rosto.
—O prazer é todo meu. — Bailey sorri, sem forçação diferente da garota, e retribui seu aperto de mão.
—Bom, vou deixar vocês dois conversando. — Antes de se virar a senhora Hidalgo lança um olhar sério para Sabina, que apenas toma um grande gole do seu champagne.
—Sabina Hidalgo, não é? — O garoto se aproxima um pouco mais da mexicana.
—A própria. Nunca vi você nesses eventos, o que te fez decidir vir dessa vez?
—Ah, eu sempre tinha treino de futebol no horário dos eventos, mas dessa vez não tinha. — Bailey sorri.
—Ah sim. Minha família não é muito fã de esportes.
—Não foi o que pareceu, sua mãe estava muito interessada no time da escola. — Sabina toma outro gole da bebida, revirando os olhos escondido do filipino a sua frente. — Bom, mas não vim aqui falar da sua mãe, e sim de você. Como está?
—Bem, na medida do possível. — A garota faz uma cara triste quando percebe que a taça em sua mão estava vazia.
—Quer mais? Eu posso pegar para nós.
—Você é amigo do Josh? — Ela pergunta, curiosa.
—Não, mas conheço a empresa que está trabalhando nessa festa. — Bailey anda em direção à um dos garçons, enquanto Sabina apoiava a taça vazia em uma mesa.
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—O-oi? — Josh encara Noah, confuso.
—V-você, é... Você tem João Daniel? — Noah usa o nome que os dois haviam inventado para o whisky.
—Claro, o famoso João Daniel! — O loiro se vira para arrumar a bebida para Noah.
O americano se repreende por ter dito aquilo, mas quem o poderia culpar? Beauchamp estava completamente perfeito naquela calça preta apertada, blusa branca e blazer preto. A única coisa que Urrea conseguia imaginar era ela arrancando cada peça de roupa do corpo extremamente perfeito do canadense.
—Aqui está. — Josh entrega um dos copos de sua mão para Noah, o tirando de seus pensamentos. — Um brinde para sua mudança!
Os dois batem os copos e começam a beber em silêncio, porém sem tirar os olhos um do outro. Os garçons que passavam pela cozinha não ousavam atrapalhar aquele momento, até que os copos estavam finalmente vazios.
—Noah. — Josh sussurra, descendo o olhar para boca do moreno.
—Josh. — Noah faz o mesmo.
Os dois juntam suas bocas em um beijo desesperado. Noah podia estar em duvida sobre os seus sentimentos, mas ele tinha certeza de um deles: ele estava viciado em Joshua.
Beauchamp puxou o garoto pela cintura, o levantando e o colocando em cima do balcão. As mãos do louro passaram para as coxas de Urrea, apertando e subindo cada vez mais.
—Josh...
—Hm? — O canadense murmurou enquanto beijava o pescoço de Noah.
—N-não... não quero ficar... você sabe, aqui.
Josh para os beijos e coloca suas mãos no rosto do moreno, acariciando sua bochecha. Os dois observavam os detalhes um do outro, gravando eles em suas cabeças para nunca se esquecerem.
Josh deixa um selinho na boca de Urrea e o puxa pelas mãos para que ele desça do balcão. — Vamos? Uma festa super chata nos espera. — Os dois riem e voltam para a sala.
—Nosh! — Sabina diz um pouco alto, jogando suas mãos para cima. — Que saudades que eu 'tava de vocês! — A garota abraça os dois, praticamente caindo em cima deles.
—Sabina, o que você bebeu? — Noah segura a garota pelos ombros.
—Champagne. Peguei de um garçom quando vocês saíram e depois o Bailey me trouxe mais.
—O Bailey te trouxe qualquer coisa menos champagne, você nunca ficou bêbada com isso.
—Acho que tem uma primeira vez pra tudo. — A mexicana levanta os ombros. — Vou ao banheiro, tchau pra vocês.
Sabina caminha, tropeçando nas próprias pernas, até as escadas, começando a subí-las. Noah e Josh apenas acenam para ela, que ri olhando para eles lá de cima.
A garota entra na primeira porta que vê, que estava no meio do corredor. Ela se assustou quando se deparou com Bailey sentado em uma cama com o acolchoado preto.
—Bailey, o que 'tá fazendo aqui?
—Vim procurar o banheiro, não achei. — O garoto se levanta, indo em direção à mexicana.
—Que engraçado, eu também. Acho que não se importam se eu usar o desse quarto, não é?
—Claro que não. — Bailey sorri e Sabina retribui, entrando em uma porta do lado da escrivaninha.
—Sabe, esse champagne que você me deu é bem forte. — Sabina falava de dentro do banheiro. — Nunca fiquei bêbada com champagne, preciso do nome dele.
—Ah, é um champagne especial, te passo no final da festa.
A morena saiu do banheiro sorrindo, caminhando até a porta do quarto.
—Oh, fecharam a porta. — Ela ri, boba, enquanto puxava a maçaneta. —Trancaram a porta! — Ela ri mais ainda.
—Pois é... — Bailey puxa a garota pelo braço, grudando o corpo dos dois. — Acho que alguém queria que nós ficássemos juntos.
Sabina ri do comentário do garoto. — A pessoa estava louca, eu tenho namorado. — Ela tenta se desvencilhar dos braços de Bailey, mas o mesmo segura mais forte.
—E daí, Sabi? Ele nunca vai saber. — May começa a deixar beijos pelo pescoço da mexicana que já estava sem o sorriso na cara.
—Bailey, me solta. — Nada. — Bailey, me solta, eu não quero!
—É só uma transa, Sabina! — Bailey soltou a garota para tirar sua camisa, enquanto isso ela batia na porta.
—Soc- — O filipino a agarrou por trás, tampando sua boca com a mão.
—Sem gritar. Os únicos gritos que quero ouvir são os seus gemidos na cama.
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Parents
FanfictionNoah Urrea foi criado em uma família extremamente conservadora. Filhos do pastor mais famoso de Orange County, Noah e sua irmã, Linsey, sempre foram criados para seguirem as regras e viverem na linha. Isso não era nenhum problema para Urrea, que é c...