Entrei super sem graça na sala do trono. Minha postura estava ereta, meu nariz empinado e minha autoconfiança lá em cima, mas minhas bochechas doíam. Todos os deuses me olhavam com atenção caminhar pelo enorme salão.
Atena me olhava com um sorriso fraco no rosto, como se estivesse orgulhosa. Ares me fuzilava. Afrodite abria um enorme sorriso, mexendo nas pontas de seu cabelo. Hermes me analisava da cabeça aos pés. Poseidon me olhava indiferente, tentando esconder algo. Hera só faltava espumar pela boca. Deméter tinha seu costumeiro sorriso maroto e simpático. Apolo me olhava doce, com o mesmo sorriso que ele manteve no rosto o dia inteiro. Ártemis me perguntava com os olhos, mesmo parecendo já saber a resposta.
Dionísio estava entediado, como sempre. E Hefesto estava indiferente. Por fim, tomei coragem para olhar para o meu pai. Ele estava com um olhar indiferente, nenhum sinal de sorriso, só a seriedade de sempre na aparência de um homem de 45 anos.
Mas havia algo diferente na sala. Eu só percebi o que era quando vi minha mãe ao lado do trono do meu avo. Foi então que eu me dei conta. Luke estava ao lado do trono de Hermes; Beckendorf ao lado de Hefesto; Megara ao lado de Deméter; Castor e Pollux ao lado de Dionísio; Annabeth ao lado de Atena e assim por diante. Todos os deuses tinham um filho seu ao seu lado. Menos meu pai, Hades, Hera e Ártemis.
— Só estava faltando você. — Meu pai disse.
Andei até ele e fiquei ao lado de seu trono.
— Não vai fazer mesura? — Hera perguntou grossa, foi mais como uma ordem.
— Não. Não devo fazer mesura a ninguém. — Respondi tentando ser o menos rude possível.
— Pois deveria fazer ao seu pai, e só a ele. Filhos de Zeus são soberanos, mas seu pai é mais. — Zeus interveio.
Antes que eu tivesse a chance de responder, Atena tomou a vez.
— Então, acho que estamos todos aqui, certo? Podemos dar início ao Conselho de Solstício de Inverno?
— Meu raio foi roubado. E eu nunca pensei que seria traído pela minha própria esposa. — Meu pai disse ofendido.
— Eu não roubei nada seu. E quem foi traída aqui fui eu. — Hera disse ofendida. — E essa garota está aqui como prova. — Ela pegou meu braço e o estendeu.
— Não use minha filha como desculpa para o seu roubo, ela foi um erro sim, mas você me traiu, você, minha esposa!— Ele se alterou, se levantando do trono.
— Não fale assim dela! — Minha mãe e Apolo se intrometeram, Apolo se levantando irado.
— Não se intrometa, bastardo. — Hera gritou com Apolo.
— Não fale assim com o meu irmão. — Ártemis se levantou.
De repente o salão virou um caos, todos brigando, defendendo seus irmãos, filhos ou pais.
— CALEM A BOOOOOOOOOOOOOCA! — Eu gritei, estranhamente todo mundo calou.
— Obrigada. — Eu virei para Zeus, cheia de sarcasmo na voz pela parte do erro.
— Não precisa me defender. — Eu falei para Apolo e minha mãe.
— E você, — Apontei para Hera. — pode ser a rainha dos deuses, a rainha do mundo, o papa, não me importa, você não tem o direito de falar assim comigo.
— Aghata... — Minha mãe tentou advertir.
— Não! Eu estou farta, estou farta dos deuses me usarem. Eu sou semideusa, não capacho. Estou realmente cheia disso, ou vocês se comportem, ou verão uma meio-sangue furiosa e poderosa no lado inimigo.
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A Mais Olimpiana
Fiksi PenggemarAghata Helena, Filha de Zeus, Neta e Sobrinha de Poseidon, Favorita de Afrodite, Protegida de Atena, Prometida de Apolo, Abençoada pelos deuses, protetora e professora de Percy, melhor amiga, inimiga e amada de Luke; A Humana mais Olimpiana que o...