─ girls, imɑgines for you. {t.h, p.p & ɑ.r.}

{☄️} dᥱtᥱᥒtιoᥒ, ρ.ρᥲrkᥱr

— Detenção? Novamente? – Você perguntou ao seu melhor amigo enquanto caminhava ao lado dele. Vocês estudaram AP Chemistry juntos e acabaram de vê-lo saindo do escritório do diretor Morita.

  Aproximando-se dele e batendo em seu ombro, você perguntou o que havia acontecido e para sua consternação ele disse que tinha outra detenção para hoje: — Achei que você tinha patrulhamento? – Você bufou.

  Ele olhou para baixo com vergonha, muito envergonhado de seu descuido para olhar você diretamente nos olhos: — Eu não queria entender.

— Fale logo, Parker. Que aconteceu? – Você perguntou.

— Oh, isso não é realmente importante.

— Pelo amor de Deus, Pete!

— Eu dei um soco na cara do Flash. – Ele deixou escapar de repente. Seus olhos se arregalaram e você o agarrou pelo pulso para impedi-lo de andar mais.

— Você fez o que? – Você disse antes de cair na gargalhada e tentar se segurar. Você respirou pesadamente, as bochechas vermelhas de tanto rir. Você se recompôs quando começou a andar novamente. – Mas por quê? Você nunca deu um soco nele, nunca!

  Suas bochechas ficaram vermelhas enquanto ele olhava para os ladrilhos que passavam sob seus pés, tentando manter os pés dentro da borda dos próximos. Ele murmurou algo baixinho que você não conseguia decifrar.

— Desculpe, o quê? – Você perguntou.

— Ele estava falando mal de você. – Ele respondeu, finalmente olhando em seus olhos. Você registrou suas palavras.

— Oh. – Foi a única palavra que escapou de sua boca antes de você entrar no laboratório de química e ocupar seus lugares designados, que eram um ao lado do outro.

— Obrigado Pete. – Você agradeceu a ele. Vendo que a professora ainda não estava na sala de aula, os alunos ainda conversavam pela classe. Peter encolheu os ombros. Você sabia o quanto ele estava animado para fazer sua patrulha diária e dava para ver o quanto ele parecia chateado. Você não sabia por quê, mas se sentiu culpado pelo pobre rapaz: — Lamento que você não possa patrulhar só por minha causa. – Você olhou para baixo.

— Ei, não é sua culpa. Ele mereceu por falar mal de você. – Ele disse e corou um pouco antes de acrescentar. – Quero dizer, você é a garota mais inteligente e bonita que já conheci.

  Você corou, virando-se para esconder o rubor tirando seu livro, não antes de lhe dar um sorriso caloroso e um pequeno “obrigado”.

  Assim que a aula acabou e você saiu para o corredor, você confessou seu plano a ele, que você tinha decidido em vez de se concentrar na lição que estava sendo ensinada na classe: — Eu quero pegar detenção também.

— O que? Não, você não vai. – Peter esclareceu.

— Oh vamos lá Pete! Você não terá nada para fazer na detenção. Eu vou te salvar do tédio e depois podemos ir tomar um sorvete ou algo assim e assim eu vou te compensar! – Você exclamou. — Você não quer passar um tempo comigo?

— Não! Não, quero dizer, eu quero passar um tempo com você. – Ele disse, corando enquanto vocês dois se arrastavam em direção ao refeitório. – Só não colocando você em problemas.