Saga Vegas: O metamorfo e as balas de prata

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Noite do dia dois

Dean

O lugar que a Sarah escolheu era até legal, tirando a música ruim e as luzes incomodando meus olhos.

Falando na loira, ela estava bebendo tudo quanto é coisa alcoólica que aparecia na sua frente para "tomar coragem", segundo ela.

— Eu tenho mesmo que fazer isso? — perguntou, puxando a barra do cropped que usava um pouco para baixo.

— Fizemos um trato. — Gabriel respondeu, dando um gole no que quer que estivesse em seu copo. Sarah revirou os olhos, mas concordou com a cabeça.

— Eu te odeio, Gabe. — falou, me entregou seu copo e se embrenhou na multidão de pessoas em frente ao palco, onde a perdemos de vista.

— Ah, isso vai ser engraçado. — o arcanjo comentou, fazendo Jack olhar para ele com o cenho franzido em uma expressão de confusão. Acho que ele não concorda.

Sarah entrou no nosso campo de visão novamente quando subiu no palco e caminhou em direção ao microfone no centro do mesmo.

Percebi que ela estava estralando os dedos e sorri para ela quando seus olhos cruzaram com os meus. Ela sorriu de volta e a batida da música começou.

E então ela começou a cantar e eu comecei a ficar chocado.

Puta merda!

— Ela é boa. — Cass comentou próximo ao meu ouvido para que eu pudesse escutá-lo, já que a voz da Sarah estava alta o suficiente para abafar outros sons.

— Ela é sensacional. — Jack "corrigiu", sorrindo e bebendo de sua garrafa de cerveja.

Sorri ao ver Sam com o celular na mão, a câmera apontada para o palco e um largo sorriso no rosto. Gabriel estava com a boca entreaberta e os olhos levemente arregalados.

— Podem falar… — comecei, chamando a atenção dos outros. — minha filha é foda.

Sarah sorriu envergonhada com os aplausos que recebeu quando a música acabou. Ela agradeceu devidamente, desceu do palco e veio correndo até nós.

Jack bateu palminhas para ela quando ela chegou, ganhando um sorriso e um beijo na bochecha.

A loira veio até mim, pegou seu copo e bebeu tudo em um só gole.

— Onde aprendeu a cantar desse jeito? — Sam perguntou, tentando disfarçar a careta ao ver a garota beber algo alcoólico.

— Um vez, em um caso, minha mãe precisou que eu cantasse em uma igreja, então ela me fez ter aulas de canto. — respondeu, pedindo alguma coisa ao barman, que se apressou em atendê-la.

— Você foi muito bem. — Cass elogiou, recebendo um sorriso em resposta.

— Você pode segurar pra' mim? — ela perguntou, esticando seu copo recém adquirido para Jack, que não hesitou em pegá-lo de sua mão. — Eu vou no banheiro, já volto. — dito isso, ela sumiu na multidão de novo.

— Tava' pensando aqui… — Gabriel começou. — a quantidade de bermuda jeans que o Jacob do crepúsculo tem que ter… Sabe, porque toda vez que ele se transforma ela arrebenta uma bermuda e ele se transforma umas cinco seis vezes no dia… É muita bermuda. É um investimento que eles fazem, né?! Pra' ser lobisomem…

Troquei um olhar com Sam, que olhava para o arcanjo com o cenho franzido e as mãos na cintura.

— Ok, chega disso pra' você. — meu irmão falou, pegando o copo quase vazio das mãos do arcanjo.

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