Do outro lado da fenda/ parte cinco

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Sarah

— Precisamos de mais balas mata anjos. — comentei com Nancy, que anotou o que eu disse.

Estávamos no depósito, fazendo o inventário da armas.

— Também vamos precisar de mais óleo santo para fazer granadas. — falei, vendo-a concordar com a cabeça e escrever na prancheta em suas mãos. — Então... Você e a Alicia?

— O que tem eu e a Alicia? — perguntou, erguendo os olhos para mim com o cenho franzido.

— Eu notei um climinha romântico entre vocês. — respondi, cruzando os braços e me apoiando em uma prateleira. Nancy riu, claramente indisposta a me contar.

  — Você está vendo coisas, Sarah. — falou, mantendo o sorriso.

  — Tá'. Ok, eu acredito em você. Mas caso você goste dela…

— Eu não gosto.

— Saiba que eu estou aqui para conversas e conselhos.

  — É claro. A gente faz uma festa do pijama, trança no cabelo uma da outra...

Sorri largamente, erguendo as sombrancelhas. Eu pretendia fazer outro comentário, mas desisti no momento em que Mary passar pela porta do galpão.

Ela diretamente para mim com um sorriso em lábios, mas o que chamou minha atenção foi o fato de que ela parecia estar limpando lágrimas que desceram por seu rosto.

  — Mary, o que houve? — perguntei, me aproximando e segurando suas mãos. Ela fungou e sorriu para mim.

  — Seu pai quer ver você. — respondeu, pegando minha mão e me arrastando para fora do galpão. Virei minha cabeça para trás, trocando um olhar confuso com Nancy. Porém, mesmo sem entender nada, eu concordei em seguir Mary.

Quase não acreditei quando duas pessoas conhecidas entraram no meu campo de visão.

Dean e Cass, acompanhados de um baixo loiro que eu não fazia ideia de quem era.

  Antes que eu pudesse de fato pensar em algo já estava correndo até meu pai, que sorriu para mim e me esperou com os braços abertos.

Literalmente me joguei em cima dele, passando os braços por seu pescoço. Ele retribuiu prontamente, passando seus braços por minhas costas.

Olhei ele sorrindo quando partimos o abraço. Desviei o olhar para o anjo ao lado dele e o abracei também.

Cass também não tardou em retribuir meu abraço, me dizendo um "também senti sua falta" durante ele.

  — E o meu tio Sam? — indaguei, depois de cumprimentar o baixinho loiro com um sorriso e um movimento de cabeça.

Meu pai estava pronto para me responder quando ouvimos um burburinho das pessoas ao nosso redor e devíamos a atenção para a entrada do campo.

Sorri ao ver Sam vindo até nós, sendo acompanhado por outro cara loiro que eu nunca vi na vida.

A primeira a abraça-lo foi Mary, sendo imediatamente retribuída pelo filho.

Franzi o cenho ao ver o quanto meu pai e Cass pareciam estar chocados por verem o Winchester mais novo, tal como o carinha que os acompanhava.

  — Eu que trouxe ele de volta. — o cara que veio com Sam falou, encostando o polegar no próprio peito. — Vou aceitar a eterna gratidão de vocês como pagamento.

  — Jack. — me virei ao ouvir Castiel chamar por ele, vendo que o Nefilim estava vindo na nossa direção com um enorme sorriso em lábios.

  Ele abraçou a todos e cumprimentou o baixinho, e pareceu incrivelmente desconcertado ao ver o loiro mais alto.

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