Stranger

64 4 0
                                    


— Eu não acredito que mataram o cachorrinho dele! Tem que matar um ser humano desse. - Falo irritada e os meninos olham assustados pra mim.

- Calma, relaxa, isso respira fundo. - Ten diz pra mim enquanto eu me seguro para não chorar.

— Dorme com o Jaehyun que eu durmo com o gostosão do Ten. - Johnny agarra o Chitta.

— Está tudo bem pra você? - Jae pergunta.

— Sim. - Ele pega minha mão e me leva para o "seu quarto".
Olho para trás e vejo Johnny e Ten fazendo poses e caretas obscenas, mostro a língua pra eles.

(...)

O quarto tem as paredes todas brancas, algumas estantes com livros e discos.
— Você gosta de cigarette after sex? - Pergunto quando vejo um disco da banda.

— Amo.

— Também.

— Posso te dar um moletom meu para vestir quando sair do banheiro.

— Okay. - Entro no banheiro trancando a porta.

(...)

Procuro a toalha pelo local mas não acho.
— Droga. - Vou até a porta e abro, escondendo meu corpo atrás dela. — Jae!

— Hm?

— Eu não pedi uma toalha, pode me dar uma?

— Claro espera aí. - Fecho a porta.

Ele bate na porta depois de um tempo, abro com cuidado, colocando apenas meu braço pra fora.
Escuto sua risada do outro lado.

— Obrigada.

(...)

Saio do banheiro e vejo ele sentado em uma poltrona pequena que tem em seu quarto.

— A roupa está aqui. - Ele me entrega e eu agradeço novamente, logo entrando no banheiro.

O moletom ficou um pouco acima do meu joelho.

— Gata de qualquer jeito. - Ele fala assim que saio do banheiro. Não respondo, mas sinto minhas bochechas queimarem.
— Fofa também. - Ele beija minha bochecha antes de entrar no banheiro.

(...)

Jaehyun sai do banheiro apenas com uma calça moletom, não deixo de percorrer meu olhar pelo seu corpo.
— Gato de qualquer jeito. - Imito sua fala fazendo-o rir.

Ele se deita ao meu lado.
— Você passou na entrevista de emprego?

— Sim, sou apenas aprendiz por enquanto.

— Fico feliz por você.

— Obrigado.

— Eu estou cansada de hoje, então boa noite Jae. - Me levanto para ir beijar sua bochecha, mas ele vira o rosto fazendo nossos lábios encostarem.

Dou um tapa fraco em seu peito.

— Você não perde uma. - Falo rindo.

— Com certeza. - Ele ri e novamente junta nossos lábios, ficando por cima de mim.
Sinto suas mãos subindo pela minha coxa.

Mordo seu lábio de baixo antes de terminar o beijo.
— Dorme Jae, dorme. - Me viro para o outro lado, escutando seus resmungos.

— Vai ter vingança.

— Mal posso esperar. - Sinto seus braços me rodearem.

(...)

Estava no restaurante conversando o com Mark.
— Boa noite, desculpe incomodar. - Um homem bem vestido chega perto da nossa mesa.

— Boa noite.

— Poderíamos conversar? Não precisa ser em particular. - Concordo com a cabeça.
— Meu nome é Kevin, sou produtor musical e dono de uma gravadora. Vi você cantar e me interessou muito, vou ser direto... quero você na minha gravadora. - Fico tentando formar frases. Mark olha pra mim e da de ombros.

— Eu vou conversar com ela, um instante. - Saímos da mesa indo para um lugar mais reservado.

— O que você acha?

— Se ele for quem diz ser, deveria aceitar, é uma oportunidade única.

— E se ele quiser me levar pra outra cidade?

— Você vai, nós vamos entender, somos seus amigos e estamos aqui pra apoiar você. - Concordo com a cabeça.

Sentamos novamente na mesa.
— Se eu aceitar, vou ter que sair de Nashville?

— Por um tempo, você vai poder escolher entre Los Angeles ou Las Vegas. Qual seu nome?

— Hayley... Hayley Nichole Baker.

— Então Hayley você aceita? - Demoro para responder.

— Eu... eu aceito. - Depois de um grande tempo de silêncio eu respondo.

— Ótimo, vou lhe passar meu contato e assim podemos conversar melhor. Muito obrigado, você não vai se arrepender.

— Eu que agradeço. - Aperto sua mão, sorrindo.













Autora: apenas treze capítulos para eu voltar a continuar a história. Só treze, cansa só de pensar

If you Onde histórias criam vida. Descubra agora