Starbucks {+18}

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Eu realmente queria um tempo a sós com a Hayley. Não que eu não goste de ter Isaac por perto. Jamais, eu o amo, é o meu filho, mas eu só quero pelo menos uma noite, apenas eu e ela.

— E parece que isso vai acontecer. - Falo assim que leio a mensagem do Johnny, que pedia para Isaac dormir na casa dele, pois teriam uma festa do pijama.

(...)

— Não se esqueça de tomar banho e escovar os dentes. - Hayley beija a testa do garoto e se despede dele.

— Se diverte. - Estendo meu punho fechado até ele, que encosta o seu no meu, fazendo nosso toque.

— Bye. - Ele acena enquanto anda até o carro com o Johnny.

Assim que eles saiem da nossa vista, entramos em casa.

— Agora. - Ponho minhas mãos na sua cintura. — Apenas eu e você.

— É... acha que ele vai ficar bem? É a primeira vez que ele dorme longe de nós. - Ela diz apreensiva.

— Ele vai ficar bem, Johnny e Mina vão estar lá. Não precisa se preocupar tanto, vamos aproveitar o pouco tempo que temos. - Ela respira fundo e finalmente olha pra mim.

— Tudo bem, o que quer fazer?

— Vamos decorar a casa para o natal. Mais tarde podemos sair e ir no Starbucks. Quando chegarmos em casa, podemos aproveitar a noite da melhor maneira. - Mordisco seu queixo. — Se é que me entende.

(...)

— Finalmente. - Falo terminando de arrumar a árvore de natal. Já estava de noite. — Ainda quer ir ao Starbucks? - Ela estava deitada no chão de madeira.

— Sim.

Pego as chaves e espero ela descer.

Ela volta vestida com uma jaqueta jeans e um boné preto. A jaqueta cobria seus braços, já que por baixo ela estava com uma regata branca.

— Vamos.

(...)

— Deveríamos vir mais vezes aqui, nesse horário. - Ela diz.

— Concordo. Aonde vai colocar o troféu que ganhou do Grammy? - Levo o copo com canudo até a minha boca.

— No estúdio, tenho um lugar pra todos os meus troféus.

— Hum.

Ficamos em silêncio, apenas encarando um ao outro.

Desvio meu olhar envergonhado. Ela me encara de uma forma tão intensa.

— Por que desviou? - Escuto sua risada.

— Fiquei com vergonha.

— Você com vergonha? - Sua risada se torna mais alta.

— Ué? Eu sinto tá. - Falo indignado.

— Eu sei que sente, até porque suas orelhas estão vermelhas.

— Hum.

— Olha pra mim. - Nego com a cabeça. Ela solta um suspiro. Vejo ela puxar sua cadeira e ficar do meu lado. Fecho os olhos apenas para não olhá-la.

Sinto seus lábios tocando os meus. Não consigo resistir e acabo me entregando ao beijo.
Seguro sua nuca e com a outra mão entrelaço nossos dedos.

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