WHAT?!

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Chego do trabalho e vou diretamente pra casa da Hayley.

Aperto a campainha e espero.

Aperto novamente e novamente.

Começo a ficar preocupado, será que ela está passando mal? E se ela estiver desmaiada? Ou se sequestraram a minha neném?! Não, isso é demais. Ela tem que estar aqui.

Ligo pra ela, mas a mesma não me atende. Ela sempre me atende!

Ligo para todos os meus amigos e todos disseram a mesma coisa. "A hayley não está aqui".

Toco minha testa, estou suando frio.

Olho para o cercado da sua casa, é alto, mas acho que consigo.

Subo com um pouco de dificuldade.

Pulo para dentro do seu quintal.

A casa dela tem uma porta de fundo, que ainda bem que está aberta.

— Hayley? - Minha voz ecoa pela sala da sua casa. — Hayley! - Ando apressado para dentro do seu mini estúdio.

Encontro ela sentada no sofá do estúdio, junto com o seu cachorro. Um alívio percorre meu corpo.

— Estava preocupado. - Vejo que assustei ela um pouco.

— Que susto! - Ela coloca a mão no peito. Simba logo vem para perto de mim. — Por que estava preocupado?

— Você não me atendeu quando eu liguei e nem mesmo escutou a campainha tocar. - Me sento ao seu lado depois de ter dado atenção ao animal.

— Meu celular está lá em cima, no meu quarto e aqui não dá pra escutar a campainha tocar. Sabe, isolação acústica.

— Eu pensei tantas coisas. - Massageio minhas têmporas.

— Você é muito dramático isso sim. - Ela ri.

— Mas com razão. Liguei até para Taylor, perguntando sobre você. Eu realmente fiquei preocupado, você está doente então, isso só aumenta minha preocupação.

— Awn que fofo. - Ela aperta minhas bochechas.

— Para. - Falo rindo. A mesma não para, então seguro seus pulsos gentilmente fazendo ela parar.

Beijo sua mão e assim a trago para perto de mim.

Ponho uma mão de cada lado seu rosto e assim início um beijo lento.
Acaricio sua bochecha com o polegar.

O beijo não é com intenções maliciosas, é algo apaixonante, romântico e cheio de sentimentos verdadeiros.

Deslizo minhas mãos para a sua nuca e me aproximo do seu corpo.

Ela separa nossas bocas de forma inesperada e brusca.

Ela corre para fora do estúdio e eu a sigo preocupado.
— Hayley! - Será que eu fiz algo de errado?

Vejo ela entrar no banheiro e se abaixar rapidamente no vaso.

Ela vomita, provavelmente tudo que comeu hoje.

Vejo ela ir até a pia e limpar sua boca.

— O que você tem? - Pergunto juntando as sombrancelhas.

— Enjoo. - Ela fecha os olhos e respira fundo.

— Vamos no médico. - Chego perto dela e aliso seu braço.

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