I just wanna talk about it

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HAYLEY POV

— Isso não está bom. - Coloco meu rosto na mesa, não satisfeita com o que estou fazendo, não satisfeita com a música que estou produzindo.

Mas eu já tinha terminado, preciso apenas mostrar para o Taylor e para o Zac.

(...)

— Mostra aí. - Zac pede, logo coloco para tocar a música.

" Abra a boca, diga algo caloroso. Eu passei um tempo no lado de visitante da sua porta. Como você soa? Com o que você se parece agora? Eu tento repetir nossos movimentos em minha mente. E agora eu não consigo me lembrar porque nós nunca, sentimos vontade de dizer adeus, eu não consigo me lembrar porquê, eu não consigo me lembrar porquê. Telefones de latinhas, da sua casa para a minha, eu não consigo mais sentir sua energia, não mais, não mais.

E agora eu não consigo me lembrar porque, nós nunca sentimos vontade de dizer adeus, eu não consigo me lembrar porque, e porque nós nunca não conseguimos nos lembrar porque.

Eu passei o final de semana em casa denovo, desenhando círculos no chão, tentando evitar de me machucar, eu não sei mais o porque. Eu só quero conversar sobre isso, eu sei que te assustei, eu só quero conversar sobre isso.

Me desculpe por enlouquecer, eu só quero conversar sobre isso, eu sei que eu te assustei, eu só quero conversar, me desculpe por enlouquecer."

— Como assim você não gostou disso?! Essa música está muito foda Hayley! - Taylor sorri grande.

— Talvez você não tenho gostado agora, mas depois que ouvir denovo. - Zac pisca pra mim.

— É, talvez...

— Nós já vamos, estou com fome, não quer ir comer com a gente? - Zac pergunta.

— Não, obrigada meninos.

(...)

Meu celular começa a tocar, me levanto com preguiça do sofá.

—Alô? - Era um número desconhecido.

— Hayley. - Estremeço com a voz de Chad no telefone. Tenho vontade de desligar, mas meu corpo não me obedecia. — Eu... quero me desculpar com você, eu sei que errei, reconheço meus erros. Eu prometo que vou mudar, me perdoa. - Engulo em seco.

— Não posso te dar isso, não posso fazer isso comigo mesma.

— Hayley por favor, eu m-

— Não posso Chad! Me esquece, não me procure mais, eu não pertenço a você! Nunca mais! - Desligo rapidamente, tenho vontade chorar, mas não faço, Chad não merece nem mesmo as minhas lagrimas.

Pego a coleira e coloco em Simba.
Também pego uma garrafinha com água, uma mochila pequena e uma vasilha.

Coloco tudo dentro da mochila e saio de casa.

Queria passar no terreno onde eu comprei para construir minha casa. Quero ver com estão indo as coisas.

(...)

— Ainda vai demorar mais um mês. Mas não se preocupe, passa rápido. - O arquiteto diz pra mim enquanto eu observo minha casa quase terminada.

— Muito obrigada pelo trabalho de vocês. - Sorri pra ele. — Tenho que ir, se acontecer algo, vocês tem meu telefone.

Saio de lá, pegando caminho para casa do Johnny.

Um carro preto para ao meu lado.
— Pronto, minha vida não podia piorar. - Ando mais rápido.

— Hayley espera. - Reconheço a voz do Jaehyun e me sinto aliviada.

Ele para o carro novamente ao meu lado.
— Pensei que fosse um sequestrador. - Ele ri.

— Aonde vai?

— Estou indo para a casa do Johnny.

— Eu também, ele me convidou para comer um pizza. Vamos, eu te levo.

— Estou com Simba, não tem problema? - Pergunto preocupada com os pelos que o animal pode soltar.

— Não tem problema. Coloca ele no banco de trás. - Concordo. Abro a porta do carro, colocando Simba ali.

Abro a porta da frente entrando.
Coloco o cinto e Jae da a partida.

— Aquela é a sua casa em construção?

— Sim, por que?

— Eu moro por aqui por perto, na verdade, minha casa fica do lado direito da sua. - Ele ri nasalado.

— Espero que não seja um vizinho barulhento. - Falo brincando e ele gargalha.

— Espero o mesmo de você. - Ri negando com a cabeça.

(...)

— Vocês nem me convidam. - Faço um biquinho frustrada quando vejo que Taeyong, Ten e Mark estão aqui na casa do Johnny.

— Você vive ocupada agora. - Johnny diz vindo na minha direção.

— Não custa nada mandar uma mensagem ou sei lá, ir na minha casa senhor Johnny. - Franzi o cenho.

— Tá, tem razão, mas... você foi quem se afastou de nós. - Eu ia falar algo para rebater, mas vi que aquilo tinha muita verdade por trás.

— Eu precisava de um tempo apenas meu. - Abaixo a cabeça me sentindo culpada.

— Mas está tudo bem, nós entendemos, não é mesmo Johnny?! - Ten me abraça.

— Sim, entendemos.

— Olha, eu não preciso de tantos olhares penosos, preciso apenas que me escutem.

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