Cidade Sintética

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Foi notado em todas as direções flácidas tudo aquilo que senti naquela balada onde faziam atuações sem medo de levar crítica, na boate ao ar livre vivenciava brigas e intrigas.

  Assistiam a maioria transitando suas energias no tocar da língua pela busca do beijo perfeito, amaram sem se conhecer, tentaram gostar de alguém com pressa e sem ter ânimo para continuar.

   O que cala conforta em choro aqueles que pensaram no gostar em qualquer outro que formularia suas reações, destravando suas dúvidas abreviando suas aventuras, sem ter modos ao falar que foi o tempo da verdade.

  Chorar as vezes transfere alívio e calmaria, compactuando nossas devidas providências pelas emoções de loucura em que estão surgindo na pele e do estranho estar nas mãos de quem disse lhe gostar, apontando suas devidas especificações.

  Atiraram duas vezes no peito ou mais se a conta for feita por um de exatas, fecharam suas intenções na cara dura, armaram uma bomba para que seu amar fosse indevido e sem desculpas.

   Sentiram a dor de quem se afasta aos poucos, pesaram a mente e pediram abraços  entre  os conselhos que ganharam, souberam sobreviver dentre a onda do amar pela metade que procuras.

  Pesaram na suas ideias quando disseram que tudo aquilo feito por ti foi extrema loucura; mandam nas compreensões do teu sentir sem detalhar suas necessidades, ofuscaram suas formas belas para chorar debaixo da coberta.

  Sem beleza alguma foi o certo ter jogado a aparência de lado, deram o laudo e suas atividades foram afastadas por meses dito pelo médico racional que habita em teu querer no pensar.

   Os atos falaram mais que seus conselhos construídos durante dias, tu analisou cada característica e foi você que tinha o erro tatoado no teu paladar bastava ter aberto suas devidas providências sinceras.

 

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