Capítulo 28

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Shikamaru dirigia calmamente até a floresta Nara, por mais que seu desejo fosse ir mais rápido, não havia porque. De qualquer forma, só poderia buscar Temari de noite e levando em conta as 6 horas de viajem só chegaria lá ao 12:00 (contando com as paradas pra ir ao banheiro ).

Antes de pegar a estrada para a Floresta, passou em uma padaria e comprou algumas que se alimentariam até, no mínimo, amanhã de manhã.

Durante o percurso não parava de pensar em Temari e em como seria vê-la após tanto tempo. Ele tinha falado que não iria se deixar levar por não vê-la há tempos, mas não tinha tanta certeza disso.

Ligou o rádio, deixando alguma música aleatória rolando, talvez assim, não ficasse tão ansioso.

Floresta Nara
Algumas horas depois

Temari andava de um lado para o outro do quarto, já estava farta daquele lugar, não conseguia sair de lá e a porta estava realmente trancada. E depois do que Ryuji lhe disse, ah, não queria nem pensar.

No dia que descobriu que a porta estava trancada, não viu Ryuji pelo resto do dia. Dormiu e acordou no dia seguinte.

O problema foi a noite anterior.

Temari olhou o relógio de parede no quarto, eram exatamente 16:00, bufou, estava entediada, e todos os livros que Ryuji deixou para ela, já não se encontravam mais lá.

Faziam 5 dias que a mesma se encontrava lá. Ler 7 livros era pouco, não tinha nada pra fazer.

Também não sentia nem um pouco de sono e estava sem seu celular. Temari, normalmente, não se incomodava ela gostava do silêncio. Mas dessa vez, era assustador, ela pensava em coisas que não queria pensar.

Deitou se novamente em sua cama e respirou fundo. Uma lágrima solitária escorreu na face da loira, fazendo-a limpar rapidamente. Não daria esse gostinho a Ryuji, Nunca ! Gaara e Kankuro cuidariam de Dai e o filho também sabia se cuidar, não havia razão pra se preocupar. Repetiu a frase incontáveis vezes tentando se conformar que aquilo era a mais pura realidade.

Mas sabia que não era

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Shikamaru já se encontrava em frente a casa, teve que se segurar muito pra não adentrar na casa direito, as luzes ainda estavam acessas , o que significava que realmente tinha alguém lá, deu meia volta e seguiu em direção a uma pequena caverna, perto de uma cachoeira. Precisava deixar sua mochila lá, deixou o carro 3km e meio de distância da causa não quis se aproximar muito, não queria correr riscos, Ryuji poderia ouvir faculdade um carro naquela floresta.

Mesmo 3km e meio sendo um pouco exagerado, mas só um pouco mesmo.

A caverna não era tão longe, mas era longe o suficiente pra quem não soubesse o caminho se perder. E, para Shikamaru, a casa era a única referência que tinha.

Ao chegar lá, se deparou com as coisas do mesmo jeito que havia deixado. Algumas madeiras secas pra fazer uma fogueira e um saco de dormir.

Olhou para os lados, e por Deus, que sensação nostálgica, deu um pequeno sorriso, até lembrar que o motivo no qual estava ali, não era razão pra tal. Jogou sua mochila no chão, e como ele pensava, não tinha nenhum seguranças em torno da casa e a luz que a casa tinha, era do quarto de casal, bem onde a passagem ficava. Se sentiu sortudo por isso.

Fiz por amor - ShikatemaOnde histórias criam vida. Descubra agora