O ano era 1979, ainda no início do outono, quando uma tempestade rugia do lado de fora da antiga casa. Uma mulher jovem dava à luz uma criança que, desde o nascimento, estava em grave perigo. As circunstâncias do nascimento de Claire não eram favorá...
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Notas do autor: Oi galera! Estou postando tarde hoje, porque eu não poderia deixar passar a oportunidade de postar esse capítulo novinho no dia 1 de setembro! BEM VINDOS DE VOLTA A HOGWARTS! Eu amo tanto tanto tanto escrever essa história, e interagir com vocês, que eu não tenho como expressar a minha gratidão por essa família de amante de HP, que estamos criando aqui. Muito Obrigada a todo mundo que tem acompanhado a historia de Claire. Eu estou, nesse momento, trabalhado no último capítulo da Fanfic. Mas calma! Eu já disse que teremos uma próxima temporada! hihihi. Enfim...boa leitura!
Capítulo 16
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Na madrugada que antecedia a Final do Campeonato de Quadribol, Claire dormia confortavelmente enrolada em suas cobertas. Apesar de seu sono pesado, naquela noite foi acordada por uma luz sutil vinda da mesa de cabeceira. Ainda atordoada de sono, Claire notou que a luz dourada vinha de dentro do diário de seu pai, o mesmo que algumas semanas antes, havia revelado poucas páginas que contavam o começo de sua aventura em uma nova fase de sua vida. Claire esticou o braço e - atrapalhadamente- derrubou o caderninho de bolso no chão, forçando-a debruçar-se sobre a cama para pegá-lo de uma vez por todas.
Claire ja imaginava o que estaria em suas novas páginas, então como já havia feito uma vez, fechou as cortinas que envolviam a sua cama e conjurou uma ponta de luz com sua varinha, iluminando o caderno a sua frente.
"19/07/1979
Minha querida criança, tenho nas ultimas semanas discutido animadamente com sua mãe sobre seu nascimento. Já fazem cinco meses que estamos morando com seu tio, em um pequeno apartamento no litoral da Cornualha. Contra todas as expectativas que criei, temos convivido com alegria e entusiasmo. Sirius mostra-se cuidador como eu nunca havia antes visto: Sempre que pode impede sua mãe de subir e descer as escadas do apartamento, busca almofadas e mais almofadas para acomodá-la no sofá duro da sala de estar e por mais incrível que pareça, cozinha as loucuras que sua mãe inventa de comer. Sem contar as inúmeras vezes que o vi adormecer ao som das historias que Adhara lê para você.
Apesar desses momentos de alegria, me preocupo diariamente com as condições de Dhara, que a cada momento parece mais fraca. Seu rosto antes rosado e bochechudo, tem estado cadavérico e sem vida. Meu coração não aguenta ver a cena e muitas vezes me pego pensando que a culpa disso é minha. Temo que um dia possa perdê-la, mas sei que eu nunca aguentaria viver sem a menina que tirou-me do local mais escuro em que estive em toda a minha existência. Sua mãe me trouxe de volta à vida e o mínimo que posso fazer, é esforçar-me ao máximo para mantê-la neste plano junto a todos aqueles que a amam absurdamente. Ela é, e sempre será , a minha luz.
