Capítulo 14 - A Fazenda

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Diana Blake

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Diana Blake

Acordei sentindo um balançar estranho, quando abri os olhos comecei a perceber que o trailer estava andando, olhei pro lado e não vi Alice, me levantei e fui até a parte da frente do trailer, logo vendo Carol dando leite pra pequena.

-Meu Deus que susto. Falei enquanto colocava a mão no peito.

-Me Desculpe Diana, é que ela estava chorando e eu pra não te acordar trouxe ela pra cá pra alimentar ela. Disse Carol.

-Você não fez mal, é só que eu tive medo de algo ter acontecido, mas que bom que ela está comendo. Falei me sentando em sua frente.

-Ela é uma bebê bem faminta, bebeu quase duas mamadeiras. Respondeu Carol.

-Deixa ela aproveitar, fico pensando a quanto tempo ela estava naquele carro, sem comida e no sol, graças a Deus eu e o Daryl achamos ela. Falei observando a pequena.

-É, ela tem sorte de ter sido achada por duas pessoas que serão pais incríveis. Diz Carol enquanto me olha com certa malícia.

-Eu conheço essa cara em, não vou nem falar nada, mas me diz, a quanto tempo estamos andando?. Perguntei.

-Uma meia hora já, devemos estar chegando. Respondeu a mulher.

Ficamos mais um tempo conversando, até que vimos uma fazenda, bem grande, o trailer chegou perto e logo estacionou.

-Cuida dela enquanto eu vejo como meu afilhado está?. Perguntei pra Carol.

-Sem problemas, acho que ela esta com sono, vou ver se ela dorme um pouco. Respondeu.

-Tudo bem, obrigada Carol, de verdade. Falei enquanto descia do trailer.

Logo vi Lori parada na varanda da casa, eu corri até ela que me mostrou onde o Carl estava, logo entrei naquela casa e fui guiada até um quarto, assim que entrei desejei nunca mais ver aquilo, era o pequeno, com bolsas de sangue ao lado, com um curativo grande na barriga, ele estava mais pálido que o normal. Eu comecei a me aproximar do menino, me sentei ao lado da cama e passei minha mão sobre seu rosto.

-Ô meu menino, nunca pensei que veria você assim. Falei enquanto lágrimas desciam sobre meu rosto.

Carl mesmo fraco sorriu de lado pra mim.

-Ta vendo madrinha, agora eu e meu pai somos iguais. Disse o menino.

-Prefiro ver semelhança nos mesmos olhos azuis do que nisso campeão. Falei em um tom de humor.

-Pode ser também, você trouxe a Mavis madrinha?. Perguntou.

-Sim, ela está no trailer, e advinha, eu e Daryl mudamos o nome dela pra Alice. Respondi.

-É, Alice combina mais. Falou ele.

-A madrinha vai te deixar descansar tá? Quando você estiver melhor eu trago a Alice aqui pra você ver ela. Dizia enquanto deixava um beijo em sua testa.

Me levantei e sai do quarto, meus olhos marejaram outra vez, meu pequeno afilhado tinha uma marca de bala na barriga, e ele só tem dez anos. Olhei pra um canto da sala e vi Rick, muito pálido, sentado em uma mesa com a cabeça apoiada nas mãos, me aproximei devagar e sentei ao seu lado.

-Como você tá?. Perguntei.

-Eu não sei, meu filho acabou de levar um tiro, eu não sei Diana. Respondeu.

Ele estava muito abalado, observei lágrimas escorrerem sobre seu rosto, logo eu o abracei, e ai senti as lágrimas do meu amigo ficarem mais intensas, eu apenas o apertei mais forte.

-Ele vai ficar bem Rick, o médico já fez oque tinha que ser feito, agora é só ele melhorar, pode se acalmar agora. Disse.

-Eu não sei oque fazer agora Di, ele vai crescer em um mundo desses, banhado de morte e sangue, eu não queria isso pra ele. Falava enquanto limpava as lágrimas.

-Ele vai vencer esse mundo Rick, ele vai, vai crescer e ser um homem forte e decidido. Disse tentando ser firme.

-Eu espero que sim, eu vou lutar por isso Diana, todos os dias da minha vida. Respondeu Rick.

-Eu sei que vai, e eu vou estar do seu lado. Falei enquanto o abraçava outra vez.

Logo que soltei meu amigo eu saí da casa, eu precisava de ar, andei pelo campo e quando cheguei nos limites da cerca eu me sentei e encostei na mesma, era um lugar lindo, mas tudo oque minha cabeça pensava era Carl, Alice e em como eles vão viver nesse mundo, queria tanto que os dois tivessem uma infância normal, sem medo constante, ou a incerteza gigante, agora eu vou ter que lutar mais ainda pela Alice, ela vai se tornar uma garota linda e forte, assim eu espero. Estava sentava lá havia um tempo, logo vi que alguém se aproximava, era o caçador, vinha andando com sua besta nas costas.

-Ta fazendo oque aqui?. Perguntou.

-Eu só precisava de um ar. Respondi.

-Não deveria ficar tão longe do acampamento. Falou ele.

-Eu sei me cuidar Daryl, eu só precisava ficar longe de tudo aquilo, pensar no que meu afilhado tá sofrendo, e agora por conta de tudo isso pensar na Alice também. Disse.

-Porque pensar na Alice?. Perguntou.

-Olha como esse mundo tá Daryl, ela ainda é só um bebê, mas ela vai crescer, não sabemos o dia de amanhã e não sabemos oque pode acontecer. Respondi.

Vi que ele se abaixou e se sentou ao meu lado, ele permaneceu em silêncio, ouvi um suspiro e logo falou.

-Não importa como o mundo é lá fora, nos dois vamos fazer o melhor por ela, talvez não seja tudo mil maravilhas mas nunca foi, nem antes, se tem que parar de pensar essas coisas. Diz ele, olhando pro lindo entardecer.

-Você tem razão, Rick disse a mesma coisa, mas olha o Carl, oque aconteceu com ele é cruel demais. Falei enquanto meus olhos marejaram outra vez.

-O mini Sheriff é forte, vai conseguir sair dessa, logo ele tá melhor. Disse ele.

A partir dali ficamos em silêncio, não um silêncio desconfortável, mas sim muito agradável, o céu parecia pintado a mão de tão lindo, e eu quando me dei conta já tinha deitado minha cabeça nos ombros do caçador, ficamos ali admirando aquela vista até que escureceu por completo, logo nos levantamos e fomos andando até às barracas, antes de ir até minha barraca fui até o trailer pegar Alice, logo caminhei com ela até a minha barraca, antes de entrar olhei pro caçador outra vez, o mesmo me olhava de uma forma diferente, eu não entendia bem oque era aquilo, apenas acenei e enfim entrei, coloquei a pequena no caixote/berço improvisado e logo me aconcheguei no saco de dormir, não demorou pra que eu pegasse no sono.

A partir dali ficamos em silêncio, não um silêncio desconfortável, mas sim muito agradável, o céu parecia pintado a mão de tão lindo, e eu quando me dei conta já tinha deitado minha cabeça nos ombros do caçador, ficamos ali admirando aquela vista ...

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Hunter - Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora