Capítulo 15 - Procurando

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Diana Blake 05:00am

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Diana Blake
05:00am

Eu não consegui dormir direito, assim que percebi o sol já iluminando o dia saí da barraca, deixei a Alice dormindo, já que a mesma demorou pra pegar no sono, eu me sentei em um tronco não muito longe e comecei a observar aquele campo, era tudo tão lindo, e o melhor, até o momento nenhum errante chegou perto daqui, eu achei estanho mas como estamos perto de Atlanta logo imagino que por conta da explosão do CDC a maioria dos que estavam na região foram pra lá, particularmente espero que fiquem por lá mesmo. Poucos já estavam acordados, eu ainda estava sentada observando, e acabei vendo Carol andando bem distraída, mais preocupada do que distraída, me levantei e fui até a mesma.

-Bom Dia Carol. Falei.

-Ah, Bom dia Diana, acordou cedo hoje. Disse Carol.

-Não tive muito sono, acabei pensando demais e não parei.

-Entendi bem, a Sophia não ter aparecido ainda tem me deixado sem dormir, eu não consigo pensar em mais nada. Desabafou a mulher.

-Olha, se você quiser eu posso ir procurar por ela, sabe que sou boa em rastrear. Falei.

-Isso seria ótimo Diana, eu posso cuidar da Alice enquanto você não estiver por aqui. Dizia Carol com um sorriso gigante no rosto.

-Feito então, vou só arrumar minhas coisas e já saio, se quiser pegar a Alice agora é até melhor, ela tá dormindo pesado só vai acordar mais tarde. Falei.

-Claro, ja acompanho você até a barraca. Diz ela.

Andamos até a barraca e eu logo me aprontei, coloquei as saís no suporte e algumas facas em lugares estratégicos, acenei de longe pra Carol que estava com Alice nos braços, logo adentrei a floresta perdendo elas de vista. Eu estava atenta a qualquer pegada ou pista da garota, havia sim alguns rastros mas nenhuma de gente, apenas de errantes, eu andava atenta também aos bichos, qualquer caça ajudaria o acampamento. Eu já havia andado por muito tempo,  estava exausta, me apoiei em uma árvore tentando melhorar a exaustão, mas ouvi grunhidos e passos, quando me virei vi pelo menos cinco errantes vindo em minha direção, antes do primeiro se jogar em mim eu saquei as saís e o acertei, logo veio o segundo, porém o terceiro e o quarto me pegaram de jeito, eu acabei caindo e rolando, quando percebi eu já estava caindo barranco a baixo, quando finalmente cheguei no chão senti todo o meu corpo doer, porém tinha algo mais, olhei minha cintura e vi minha Saí atravessada em mim.

-Que Merda. Falei.

Eu não conseguia levantar, meus ossos doíam demais, porém logo minha visão ficou turva, e eu acabei vendo alguém que eu jamais quis ver de novo, era meu Pai.

-Olha se não é a bastardinha, eu sabia que você não chegaria longe. Dizia o homem.

-Vai pro inferno. Falei.

-Bom, se tivesse aprendido com todas as surras que levou, com certeza tinha se livrado aquele grupo e daquela criança, você é muito burra mesmo. Disse ele, me olhando com desdém.

Hunter - Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora