Capítulo 40 - Sem esperança

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NarradorApós o acontecido no hospital o grupo seguiu viagem, sem rumo e sem muitos mantimentos estavam sem esperança, Eugene que tinha nos animado com a história sobre a cura foi desmascarado, ele havia mentido para todos apenas por proteção não h...

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Narrador
Após o acontecido no hospital o grupo seguiu viagem, sem rumo e sem muitos mantimentos estavam sem esperança, Eugene que tinha nos animado com a história sobre a cura foi desmascarado, ele havia mentido para todos apenas por proteção não havia cura, no meio de tudo isso Noah os guiou até sua antiga comunidade na intenção de ver sua mãe e irmãos, infelizmente estava tudo destruido, não havia mais nada lá, apenas os errantes de quem antes seria sua família, mas nessa procurar ainda na comunidade o grupo acabou perdendo alguém importante, Tyrese foi mordido no braço mas não aguentou a amputação. O grupo agora está vagando por aí, procurando comida, água e quem sabe um teto, mas todos sem muita esperança.

Diana Blake.

Estavamos andando a umas três horas no mínimo, o sol estava queimando minha pele como se fosse fogo, todos estavam exaustos e com fome, Daryl e eu caçavamos todas as manhãs e noites, mas não era o suficiente, as bebês estavam com fome e infelizmente um pouco fracas por isso, eu perdi as contas a quantidade de vezes que não comi pra dar mais a elas, mas crianças são complicadas, precisam de mais e mais, com isso estávamos a procura de alguma cidade ou sequer uma casa abandonada, mas até agora não vimos nada disso por perto, eu estava muito cansada, carregava Alice nos braços enquanto Carl levava Judith, eu observei Daryl andando mais a frente, desde o hospital ele mal tem falado comigo, se fechou de uma forma que ninguém mais conseguia tirar um oi dele, eu não queria acreditar nisso mas pelo jeito nosso casamento havia acabado.
Depois de alguns minutos andando paramos em uma sombra, O caçador não esperou segundos pra dizer que iria pra floresta, e logo após Carol foi atrás dele, mas nós ficamos ali descansando por meros minutos, quando voltamos a andar começamos a ver uma orda se formar atrás de nós, estávamos tão cansados que não tínhamos força pra lidar com eles, mas Rick se irritou, teve um plano bom e começamos a seguir ele, iríamos induzir o errantes a caírem de uma ponte, sem os agitar muito, apenas com movimentos básicos. Começamos a agir e estava dando certo, mas sasha estragou tudo, ela começou a atirar nos errantes que ficaram agitados e virem pra cima, pegamos as armas e o resto das balas que tinhamos e terminamos tudo, nos sentamos pra descansar, não foi muito o tempo pra se distrair e logo ouvimos barulho na mata, do nada alguns cães surgiram, eles não eram como antes, estavam quase nos atacando quando sasha os matou, percebi Rick fazer uma fogueira e Daryl limpar os cães, aquilo era perturbador, mas não tínhamos escolha, estavamos definhando e qualquer comida ajudava, depois de comermos voltamos a andar, foi uma hora de caminhada e vi Daryl entrando na mata dando a desculpa de caça, eu precisava falar com ele, se nosso casamento acabou eu realmente gostaria de saber, dei Alice a Carol e entrei na mata a procura dele, eu o achei sentado no chão de uma árvore fumando um cigarro, quando me aproximei fiz questão de fazer barulho para ele me perceber lá, e ele o fez, se levantou e me olhou, um olhar frio e distante.

-Oque faz aqui?. Perguntou.

-Vim falar com você. Respondi.

-Não quero conversar. Disse ele passando por mim.

-Você vai me escutar Daryl, eu não sei oque está acontecendo com você, se distanciou de mim e todos lá, estão preocupados, eu estou, você mal fala comigo, tá se distânciando cada vez mais. Falei com lágrimas nós olhos.

-Não me importo. Diz ele com frieza.

-Tudo bem, se não se importa eu muito menos, acabou. Falei tirando o anel de casamento e colocando em seu bolso.

Sai de lá as pressas, não queria escutar mais nada, do jeito frio que ele estava qualquer coisa dita iria piorar tudo, por isso voltei as pressas pro grupo e vi que estavam todos parados em uma roda, quando me aproximei vi que havia galões cheios de água e um bilhete que no momento Rick lia.

-Oque diz?. Peguntou Tara.

-"De um amigo". Disse mostrando o bilhete.

-Não podemos confiar, ninguém deixaria isso assim, sem motivo. Falou Carol.

-Pode estar envenenada. Diz Rosita.

-Então vamos lá, teste de qualidade. Disse Eugene pegando uma garrafa.

Ele quase bebeu, mas Abraham deu um tapa com toda força que tinha jogando a garrafa longe, depois que descobrimos que ele havia mentido sobre a cura quase ninguém conseguia falar com ele, e Abraham é quem mais ficou magoado com isso. Naquele momento enquanto estavamos olhando para as garrafas de água começamos a sentir gotas, e enfim choveu, uma chuva grossa com direito a trovões, Rick mandou pegarmos tudo oque poderíamos encher de água, mas não dava pra ficar naquela chuva, foi piorando conforme escureceu, Daryl apareceu do nada e avisou que havia um celeiro por perto, nós apenas o seguimos até encontrar o lugar, alguns entraram pra ver se era seguro, eu e Carl ficamos do lado de fora com as bebês, quando fizeram sinal de que tudo está a limpo finalmente entramos, não era um mansão mas estava perfeito. Fizemos uma fogueira e eu achei feno, ajeitei para que ficasse confortável para as bebês, joguei um lençol encima e deitei elas lá, logo dormiram tranquilamente, eu fui até a roda onde todos estavam e me sentei.

-Sabe, quando tudo começou achei que iríamos conseguir vencer isso, pensei que Carl poderia ter um lugar seguro, crescer é se acostumar com o mundo, ele já é um homem sem nem ter idade, isso tudo é cruel demais. Disse Rick cabisbaixo.

-Podemos conseguir, somos fortes, não vamos desistir assim. Diz Michonne.

-Não podemos, temos muito em jogo. Falou Glenn se referindo as bebês.

-Meu avó lutou na guerra, toda vez que eu perguntava se ele matou algum alemão ele dizia que o assunto era pra gente grande, ele nunca me respondia, mas um certo dia eu perguntei se algum alemão tentou matar ele, eu o vi totalmente quieto, depois de minutos ele me olhou e disse que toda vez que entrava no território alemão ele estava morto, meu avô passou quase toda guerra acordando e dizendo descanse em paz, e quando a guerra acabou ele sobreviveu, acho que no momento, somos os mortos que caminham. Disse Rick, sem esperança.

Nesse momento Daryl se levantou, sua postura era de alguém incomodado.

-Não somos eles. Diz sério.

Vi que quando ele disse aquilo todos ficaram quietos, e eu vi algo se acender em Rick, seria esperança? Eu esperava que sim.

-É, não somos eles. Respondeu Rick com um sorriso torto no rosto.

Daryl apenas se virou foi pra longe de nós, mas foi ali, que eu vi todos terem um pouco de esperança, não poderíamos desistir, tínhamos tudo oque precisavamos, a família.

Depois de alguns minutos ouvimos a tempestade piorar, Daryl estava bem em frente a porta do celeiro, eu estava o observando quando vi o mesmo correr e se colocar na frente da porta, uma orda enorme estava tentando entrar, nesse momento eu corri e fiquei ao seu lado forçando para que não entrassem, confirme todos viram vieram pra ajudar, a nossa noite foi assim, todos segurando a porta para que nada daquilo entrasse.

Depois de alguns minutos ouvimos a tempestade piorar, Daryl estava bem em frente a porta do celeiro, eu estava o observando quando vi o mesmo correr e se colocar na frente da porta, uma orda enorme estava tentando entrar, nesse momento eu corri e ...

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Eae gente bonita, eu sei que ficou meio sem sal esse cap mas os próximos são muito bons, sério eu amo esse arco em twd e vou caprichar pra escrever tudo muito bem caprichado pra vocês ❤️.

Se gostarem comentem e não se esqueçam da ⭐.

Hunter - Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora