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Alterações feitas em 30/07

As semanas passaram rápido e Amy se viu morando com Mycroft. Ninguém deixou que ela voltasse para sua casa e concluíram que seria melhor opção, até que Sherlock conseguisse capturar Moriarty.

No dia seguinte do ataque descobriram que a confusão não tinha ligação com Moriarty, pois os homens que ele contratou foram encontrados mortos num beco próximo à casa de Amy. O exame de DNA confirmou que o homem que ela matou era o assassino de seus pais, o que deixou todos apavorados e Amy com a certeza de que seus problemas só estavam (re)começando. A decisão de vender a casa foi recebida com alívio.

Se esticando, ela já não sentia mais dor e os ferimentos já estavam cicatrizados, assim como os roxos já havia desaparecido, o que deixou todos espantados, mas que não levantou muitas suspeitas. Porém, Amy, mesmo ainda estava muito abalada, tentou convencer a todos que tinha uma boa recuperação, pois levava uma vida regrada, mas fazer todos acreditarem em suas palavras não era o seu maior problema. Ela sabia bem o que significava tentativa de assassinato e sabia o quanto ninguém estava seguro.

Às vezes, acordava no meio da madrugada, suada e com o coração aos pulos, relembrando a morte de seus pais e o dia que foi separada de sua irmã. Sua fragilidade se tornava real, indo além de apenas uma encenação, e isso a preocupava. Nas primeiras semanas, morando com o Holmes mais velho, passou quase todas as noites em claro.

A falta de sono foi percebida por todos e fez com que Sherlock tomasse a decisão de passar as noites na casa de Mycroft. No começo ele dormia no sofá do quarto – um quarto na casa de Mycroft era maior que o apartamento de Sherlock – mas, ao perceber que os pesadelos não cessavam, passou a dividir a cama com Amy, que no início não viu necessidade, mas que depois agradeceu. As melhores noites de sono, e as mais quentes também, Amelia passou ao lado de Sherlock.

Só que aquela manhã estava diferente. Amy acordou sozinha e não conseguiu encontrar Sherlock em nenhuma parte da casa. Geralmente ele fazia companhia a ela durante o café e depois saia para resolver seus casos. Ela nunca ficava sozinha, porém, naquela manhã, estava.

– Onde estava? – Amy disparou assim que o viu chegar.

– Fui visitar um cliente. – Contou, tirando seu casaco. Mycroft e John estavam com ele.

– Sherlock estava no Palácio de Buckingham. – Mycroft contou.

– E você vai amar saber os detalhes. – John estava animadíssimo.

Refastelando–se com o almoço, Amy, John, Sherlock e Mycroft riam. John contava cada detalhe do encontro com o representante da Rainha.

– Você o quê? – Ela não podia acreditar no que lhe contavam e ria de ficar sem ar.

– E ele ainda exigiu saber quem era seu cliente e se recusou a colocar as calças. – Watson contava os detalhes. – Estávamos no sofá do palácio e Sherlock com sua bunda nua tocando o estofado que a Rainha se senta.

– E por que você estava nu? – Amy quis saber.

– Ora, Amy, é assim que eu durmo e você sabe bem disso. – Sherlock riu. – Pelo visto você estava exausta, visto que nem se quer notou que saí mais cedo. – Piscando Amy corou e não compreendeu o comportamento, Sherlock não fazia aquele tipo de comentário, principalmente na frente de outras pessoas.

– Sherlock, nu, na casa da Rainha. – Rindo, Amy tentava conter–se, pois, sua barriga já doía de tanto rir, e de desejo também.

Depois de muitas risadas, gargalhadas e choros de tanto rir, a conversa teve fim. Sherlock e John voltaram para o apartamento deles para fazer mais investigações sobre o caso e, mesmo Sherlock assegurando a ela que estaria de volta mais tarde, Amy não conseguiu afastar a estranha sensação.

Amy's fate - SHERLOCK HOLMES FANFIC PORTOnde histórias criam vida. Descubra agora