p r ó l o g o

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Minha casa estava uma completa bagunça, mais uma vez estávamos arrumando tudo para a minha volta a faculdade de Goldbriar, minha mãe estava muito triste, afinal seus dois filhos estavam saindo de casa novamente

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Minha casa estava uma completa bagunça, mais uma vez estávamos arrumando tudo para a minha volta a faculdade de Goldbriar, minha mãe estava muito triste, afinal seus dois filhos estavam saindo de casa novamente. Meu pai diferente de minha mãe tentava aparentar que estava bem, mas sabia que estava sofrendo muito por dentro por me deixar ir.

Sempre fui muito apegada com eles, muito mais do que meu irmão John, que desde cedo tinha um senso de independência de dar inveja, acredito que seja pelo treino de futebol americano que o afastou mais da família e o aproximou da vida cheia de festas.

Não o culpo, o mundo cheio de esportes o ajudou a conseguir uma bolsa para cursar advocacia, apesar dele estar de olho mesmo em conseguir um passe para jogar profissionalmente.

Aliás estava indo para o mesmo campus que ele, não estávamos no mesmo setor, porém nos cruzaríamos com mais frequência que o habitual. Eu sentia muita saudade dele e do jeito como nos relacionávamos juntos, espero que nesse ano consiga resgatar a nossa relação de irmãos ou pelo menos algo mais normal do que ano passado que foi um completo caos.

Nascemos com um ano de diferença, no início agíamos como gêmeos, mas depois tudo piorou, o estopim aconteceu quando ele começou a roubar minhas coisas para dar de presente para as namoradas dele.

Passamos semanas brigando um com outro e acabamos indo para a diretoria por causa de uma delas, não tinha culpa por estar tão pressionada e irritada com as minhas provas finais e também não tinha culpa por ter lhe acertado um soco no rosto.

Odiava me sentir acuada ou pressionada por alguém, quando isso acontecia geralmente resultava em situações desastrosas, minha mente entra completamente em pane e geralmente não sei como agir.

– Adela está na hora de irmos, não podemos perder a hora. – John falou surgindo no batente da porta do meu quarto.

Meu irmão não tinha o mínimo de noção em relação ao código de conduta ao entrar no quarto de uma mulher, esse era um principais motivos das nossas discussões, ele entrava sem bater e sem pedir permissão como se fosse o dono da faculdade inteira. Eu dividia o dormitório com minha amiga Samantha e ela assim como eu odiava essa atitude autoritária dele.

– Não se preocupe, minhas coisas já estão prontas. – Respondi empurrando minha mala da cama e o olhei surpresa ao notar que ele me encarava de modo estranho. – O que foi? Quer me perguntar alguma coisa?

– Eu preciso falar com você sobre algo importante.

– Não se preocupe em repetir o discurso de todo ano, eu já sei de cor. – Bufei revirando os olhos de um modo infantil. – Não se aproxime de mim nas festas, pare de ser estranha, converse mais com as pessoas, me passe cola das provas e fique longe da Samantha. Era só isso?

John se empertigou e cruzou os braços nervoso.

– Você é uma mulher. – John falou após tossir um pouco.

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