Adela Steiner sempre se manteve focada em seus estudos e no seu objetivo de se tornar a primeira em sua família em concluir o ensino superior, já que o seu irmão estava mais interessado em conseguir um passe para jogar profissionalmente.
Em seu últ...
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Enrolada em meus cobertores fofinhos, tudo o que eu menos queria era lidar com uma vídeo chamada da minha mãe logo cedo. Não que eu não esteja com saudades dela, mas preferia ter que encarar sua enxurrada de perguntas quando estivesse limpa e totalmente acordada.
Como toda mãe apegada aos filhos, dona Joice sofria muito quando saíamos de casa para irmos a faculdade, adorava ter os filhos debaixo das suas asas e disponíveis para comer a enorme quantidade de comida e doces que preparava diariamente.
Com um humor tipicamente característico um passado cheio de dificuldades, sempre respondia nossas perguntas irônicas sobre o modo de ser com uma única frase: "Em um passado onde a fome era constante, o maior sonho de uma mãe era fornecer alimento ao filho."
— Filha, amanhã seu pai irá nos Correios para enviar alguns documentos para o patrão dele, você e o seu irmão não querem pedir nada? — Indagou assim que atendi sua chamada. — Tenho aqui um doce de banana saboroso que preparei ontem à tarde, vou separar um pouquinho para você, desde pequena você ama comer meia xícara depois do almoço com queijo ralado.
— Só o doce está ótimo, mãe. — Resmunguei tentando manter os meus olhos acordados. — Mas eu gostaria que a senhora pudesse me enviar alguns livros que não couberam em minha mala.
Minha mãe assentiu, resmungando sob o quão ingratos estamos sendo em recusar suas comidas típicas deliciosas. Sorri com a sua atitude ao me recordar das suas broncas por não estar me alimentando direito na época do vestibular, mesmo quando repetia o almoço duas vezes.
Nesse momento, uma mensagem surgiu sobre a tela me fazendo abrir um largo sorriso.
Bom dia, amor!
Espero que esteja pensando em mim, pois não consigo esquecer o que fizemos ontem, quero sentir mais dessa sua boquinha safada mais tarde.
Automaticamente fiquei envergonhada, tentando miseravelmente esconder o rubor de minhas bochechas da minha mãe, me servi de um copo de água de uma jarra que sempre deixo perto de minha cabeceira para situações de emergência como essa.
Sedenta, tomei o conteúdo em alguns goles.
Nesses últimos dois meses Ethan e eu ficamos muito próximos um do outro, principalmente depois que conversamos abertamente e revelamos nossas feridas mais doídas, naquela noite depois da livraria nos entregamos de uma maneira única um para outro, afinal nem sempre só de sexo sobrevive uma relação como a nossa.
Nossos momentos íntimos também se tornaram mais quentes e um pouco mais avançados do que o habitual, ontem a noite mesmo após um período de treino um pouco constrangedor, consegui chupar o seu membro sem engasgar levando-o ao ápice em alguns minutos.
— Espero que esteja se divertindo nesse semestre, pelo modo como mau me ligou durante essas últimas semanas, imagino que o estoque de camisinha que te enviei esteja diminuindo. — Quase me engasguei com a água que estava bebendo ao acordar de meus devaneios, precisei bater em meu peito algumas vezes para me recompor. Ela realmente não possui nenhum filtro. — Não se finja de rogada, querida.
