Mar, Naus E Caravelas (Countryhumans)

capitulo 2

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O tempo foi passando lentamente, aquela tarde ficou presa no vazio de onde as memórias vivem, e o futuro lentamente virou presente.

Agora, Portugal já com 21 anos quer seguir em frente. Uma loucura de desejo insaciável pela fome da curiosidade( talvez fosse falta de que fazer ).
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-Muito bem deixa ver se percebi, tu queres pegar em um barco, atravessar o mar descobrir novas terras e conquista-las?

- Exactamente isso.

- E então e as histórias de subreviventes, das águas que fervem marinheiros vivos, monstros que afundam navios, sereias que matam tripulantes, nada disso se deve tomar em consideração?- disse um homem de colete e blusa branca elegante levantando se da sua secretária, pousando os óculos sobre a mesma.

- Espanha, eu sei que é de doidos, até porque chegará a um ponto em que a terra acaba e posso acabar por cair para o nada, mas acho que devíamos tentar.

- Portugal, e se morres, o mais provável é que morram muita gente na viagem, isso não seria um desperdício de homens?

- Pensa bem, com novas terras teremos mais espaço para governar, podemos explorar essas terras e tiramos propósito disso, seremos impérios coloniais. Para mim vale a pena "desperdiçar" esses homens.

- Convenseste me.

.｡.:*✧ salto no tempo✧*:.｡.

Em uma sala fechada, uma mesa grande de madeira de carvalho marca o seu centro, tendo vários papéis espalhados por cima dela, duas nações se encontram em uma reunião, aquela que iria decidir rotas que traçariam.
- Eu quero ir para a Índia.

- Pois, mas eu também quero ir para lá.

- E o que farás lá, Espanha?! Mais vale a pena ir eu.

- Isso é porque queres ficar com tudo para ti! Eu também quero ir para lá!

- pois, é assim?! Então vejamos quem chega primeiro!

- Vais te perder. E eu vou chegar à Índia primeiro que tu, sua idiota!

- Am, tu o querias!

- Asserio, queres apostar?!

- Não vale a pena apostar com perdedores, não tem graça saber que se vai ganhar.- disse Portugal levantando se da sua cadeira, e dirigindo-se á porta.

- Vejo te na Índia- disse Portugal saindo da sala

- Humpf, isso é o que ela quer.- disse Espanha a falar para o boneco.

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E pronto está escrito.