capítulo 4

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Passara pouco tempo depois de tudo preparado para uma viagem, estava tudo pronto, já só faltava por se a caminho de mar. Portugal, já se estava a vestir, em seu quarto no palácio de onde vivia.
Estava em frente ao espelho a tentar amarrar a sua camisa de seda branca, não é politicamente correto que uma mulher se vista naqueles modos, mas ela é ela e ela faz o que lhe bem intender.
Do seu quarto dava para ver perfeitamente o mar, inclusive entrava aquela relaxante cheiro de maré pela janela.
Finalmente havia conseguido atar a camisa, e saiu. Mas bem passado 1 segundo voltou havia se esquecido da sua tão preciosa pala, sendo cega dá geito, mas antes de partir olhou para a pequena mesa de cabeceira de onde tinha um pequeno boneco de madeira. Era a única coisa que restava do pai, aquele a que não havia chegado a conhecer como deve de ser e apenas lhe restou o boneco, o seu mais fiel amigo com que cresceu. Não exitou. Colocou o no bolso e saíu porta a fora.

- Vamos a uma última revisão: mantimentos?

- Sim, chefe- respondeu um marinheiro

- Estabilidade do Barco?

- A 100%, chefe- respondeu o mesmo

E revisão foi continuando. Chegado ao fim já estava tudo totalmente pronto, então saíram para mar. Portugal passou os primeiros momentos debruçada sobre o braço do barco a ver o mar, até que dentro dessa linda imagem apercebeu-se que era ela quem tinha de guiar e que o barco não andava sozinho.

Viagem longa, curta, deixo á sua escolha o que quiser, mas a verdade é que foram apenas alguns dias até dar a uma costa, Portugal havia passado esse tempo a tentar ganhar inspiração para escrever, mas até agora não lhe havia sido suficiente. Precisava de algo mais, mas bem pés em terá temos outra cabeça. Mal a sua nau posou em terá firme, Portugal foi a primeira a dirigir se a solo firme, e a cheirar o aroma a terra.
Uma ilha com algumas vegetações incríveis, cujo nem a portuguesa, nem os outros alguma vez haviam visto, mas entre a vegetação algo se moveu, como se fosse algum animal.

- Ah..., Chefe...- disse o marinheiro assustado

- Shhhh.... Já o apanho- Disse Portugal se dirigindo para a vegetação.

Vegetação grossa e de pouca visibilidade, os marinheiros mal conseguem enxergar. Já com Portugal, bem estava ali no meio até que agarrou algo como um braço. Adivinhem era um braço mesmo. Um rapazinho/garotinho sem bandeira, dando a mão a uma menininha também sem bandeira.

- Ah... São crianças...- Portugal suspirou de alívio- bem o que fazem a aqui sozinhos- disse se abaixando para ficar da altura deles

A menina só se encolheu mais atrás do irmão, já menino armouse em cavaleiro a defender uma dama.

- Não tem pais?

- ...

-Uhmm...- Portugal pensou na sua infância, cresceu sem pais o que realmente doía na alma recordar, e nesse momento lembrou se do boneco. Tirou do bolso e estendeu na mão- Ei... Eu sei o que é não ter pais... Fica com ele...

Os olhos da menina cintilaram, tirou o boneco cuidadosamente das mãos da portuguesa e começou a brincar com com ele. Já o menino permaneceu estático sem fazer nada.

- E tu ...- disse pondo a mão na bochecha do garoto- Não precisas de ter medo...

O menino ganhou confiança ao ver o olho da portuguesa, tanto que a abraçou.

- vou te chamar de... madeira e a ti... Açores - e derrepente duas bandeiras pintaram a cara das crianças.

Mar, Naus E Caravelas (Countryhumans)Onde histórias criam vida. Descubra agora