Estou na cozinha da casa de Peter batendo claras em neve. Decidi começar fazendo a pavlova que havia montado com Kobbi para saber a sua opinião, afinal seria a minha primeira sobremesa autoral servida em um restaurante.
Peter está sentado em uma das cadeiras da cozinha mexendo no seu celular há um bom tempo. Não pergunto o que ele tanto fazia, pois ele tinha direito à sua privacidade. Não era porque estávamos juntos, que ele teria que começar a me dar satisfação de tudo o que fazia.
Ele se levanta da cadeira e mexe nos armários, depois se aproxima com um avental nas mãos.
- Vai me ajudar? – pergunto.
- Claro que vou! – ele responde, depois se aproxima e me abraça, por trás. – Eu sei cozinhar muito bem, não lembra? Eu até fiz o seu bolo de aniversário no ano passado...
- Verdade.
- E estava bom, não estava?
Dou um sorriso e me viro de frente para ele.
- Não estava ruim... – ele faz um bico, parecendo triste. – Brincadeira! Foi o melhor bolo de aniversário da minha vida.
Jogo meus braços sobre o seu pescoço e o beijo.
- Gostei. Com certeza estava melhor do que o bolo que aquele lá deve ter feito no seu aniversário desse ano.
- Fui eu quem fiz o meu bolo esse ano, seu bobo.
Ele sorri.
- Foi de quê?
- De baunilha com cobertura de battercream e recheio de chocolate com amêndoas.
- Esse você nunca fez pra mim... – ele fala, com seu bico pidão.
- É receita nova.
- Ei! Você podia fazer um desses hoje. Daí a gente podia cantar os parabéns pra você...
Dou uma risada, balançando a cabeça de forma negativa.
- Vou ter dois aniversários esse ano?
- Vai sim. Com direito a soprar as velas e fazer um desejo.
Nesse momento me lembro de que no meu aniversário, após os parabéns, quando soprei as velas não consegui fazer um desejo, pois o rosto de Peter apareceu na minha mente.
- Já ganhei o que pedi no meu aniversário esse ano.
- O que foi? – ele pergunta, parecendo curioso.
Mordo o lábio antes de responder.
- Você.
Peter me olha e não há mais divertimento na sua expressão. Seus olhos estão cheios de promessas não ditas, mas nítidas em seu semblante como uma declaração de amor.
Ele solta o avental que até agora estava em suas mãos sobre o balcão, entrelaça seus dedos nos cabelos da minha nunca e me beija.
Seus lábios, que pela manhã se movimentavam gentilmente sobre os meus, agora me devoram, com direito a mordidas, do jeito que eu gosto.
Ele desamarra o meu avental e o retira, depois abre o meu short.
- As claras em neve... – eu digo. Ainda estou com o fuê que estava utilizando para bate-las na minha mão.
Ele toma o fuê e o joga sobre a pia, depois afasta a vasilha com as claras em neve com a mão. Não sei se haviam sido derramadas, mas com certeza eu precisaria fazer outras, pois estas não ficariam no ponto ideal.
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Para sempre sua, Lara Jean
FanficO destino infelizmente acabou separando os caminhos de Lara Jean e Peter Kavinsky. Nossa garota Song agora inicia uma nova etapa em sua vida em Paris. Será que sua história de amor com Peter Kavinsky realmente acabou, ou os dois ainda terão uma nova...