Acordo-me no outro dia de manhã e me espreguiço na cama. Peter não estava deitado ao meu lado, mas ouço o barulho do chuveiro.
A noite havia sido longa, muito longa...
Levanto-me e visto o roupão do hotel, depois começo a catar as nossas roupas espalhadas no chão. Peter havia dito que tínhamos que sair logo cedo pela manhã, então seria melhor começarmos a nos organizar.
- A bela adormecida acordou!
Levanto os olhos e o vejo totalmente pelado, na porta do banheiro, enxugando os cabelos com uma toalha.
- Você é tão exibido, Peter K.! Acho que nunca conheci ninguém tão exibido como você.
Ele dá um sorriso debochado, mas não faz questão nenhuma de se cobrir.
Recolho a sua calça jeans do chão e a ponho sobre o meu braço. De repente algo cai do seu bolso sobre o carpete.
É uma pequena caixa preta de veludo. Pego-a em minhas mãos e olho para Peter.
Ele está congelado no lugar onde estava, com a toalha nas mãos e os olhos arregalados.
- O que é isso? É um presente? – ele não diz nada. Continua paralisado. – Vai me pedir em casamento, é isso?! – digo em tom de deboche e dou um sorriso. O rosto de Peter fica totalmente vermelho. – Oh! Meu Deus! – falo, cobrindo a boca.
Fico sem saber o que fazer. Ponho a caixa sobre a mesa de centro e corro até a cama. Sento-me na cama e abraço as minhas pernas.
Meus Deus, ele não pode fazer isso! Se ele fizer o que estou pensando, o que eu vou fazer? Não sei o que responder!
- Merda! – Peter finalmente fala alguma coisa.
Ele pega a sua cueca que estava jogada no chão e se veste rapidamente, depois pega a caixinha sobre a mesa e caminha até a cama.
- Oh, Meu Deus! – eu digo novamente, e me cubro com o lençol.
Eu só tenho dezenove anos! Não quero me casar com ninguém agora!
Sinto quando o colchão afunda ao meu lado e ele descobre o lençol da minha cabeça.
Olho para Peter, me sentindo totalmente constrangida. Peter me olha da mesma forma.
- Covey... isso... isso não é o que você está pensando... – ele diz, coçando a cabeça em sinal de nervosismo.
- Não é? – pergunto, me sentindo uma idiota.
- Bem... é um pouco, mas... – arregalo os olhos. – Mas não é!
- Eu... não estou entendendo...
Peter respira fundo e pega a minha mão, depois põe a caixa de veludo sobre a minha palma. Olho para ele e olho para a caixa, sentindo meu rosto corado.
Ele me olha nos olhos, de forma séria.
- Pode abrir. – ele diz.
Mordo os lábios e pego a caixa, me sentindo envergonhada. Meu coração está quase saindo pela boca.
Abro a caixa. Dentro dela há duas alianças prateadas, uma totalmente lisa, mais larga, e uma cravejada com pequenos brilhantes, formada por dois pequenos aros trançados.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Para sempre sua, Lara Jean
FanfictionO destino infelizmente acabou separando os caminhos de Lara Jean e Peter Kavinsky. Nossa garota Song agora inicia uma nova etapa em sua vida em Paris. Será que sua história de amor com Peter Kavinsky realmente acabou, ou os dois ainda terão uma nova...