Capítulo 58

1.2K 48 135
                                    

Acordo-me no outro dia de manhã e me espreguiço na cama. Peter não estava deitado ao meu lado, mas ouço o barulho do chuveiro.

A noite havia sido longa, muito longa...

Levanto-me e visto o roupão do hotel, depois começo a catar as nossas roupas espalhadas no chão. Peter havia dito que tínhamos que sair logo cedo pela manhã, então seria melhor começarmos a nos organizar.

- A bela adormecida acordou!

Levanto os olhos e o vejo totalmente pelado, na porta do banheiro, enxugando os cabelos com uma toalha.

- Você é tão exibido, Peter K.! Acho que nunca conheci ninguém tão exibido como você.

Ele dá um sorriso debochado, mas não faz questão nenhuma de se cobrir.

Recolho a sua calça jeans do chão e a ponho sobre o meu braço. De repente algo cai do seu bolso sobre o carpete.

É uma pequena caixa preta de veludo. Pego-a em minhas mãos e olho para Peter.

Ele está congelado no lugar onde estava, com a toalha nas mãos e os olhos arregalados.

- O que é isso? É um presente? – ele não diz nada. Continua paralisado. – Vai me pedir em casamento, é isso?! – digo em tom de deboche e dou um sorriso. O rosto de Peter fica totalmente vermelho. – Oh! Meu Deus! – falo, cobrindo a boca.

Fico sem saber o que fazer. Ponho a caixa sobre a mesa de centro e corro até a cama. Sento-me na cama e abraço as minhas pernas.

Meus Deus, ele não pode fazer isso! Se ele fizer o que estou pensando, o que eu vou fazer? Não sei o que responder!

- Merda! – Peter finalmente fala alguma coisa.

Ele pega a sua cueca que estava jogada no chão e se veste rapidamente, depois pega a caixinha sobre a mesa e caminha até a cama.

- Oh, Meu Deus! – eu digo novamente, e me cubro com o lençol.

Eu só tenho dezenove anos! Não quero me casar com ninguém agora!

Sinto quando o colchão afunda ao meu lado e ele descobre o lençol da minha cabeça.

Olho para Peter, me sentindo totalmente constrangida. Peter me olha da mesma forma.

- Covey... isso... isso não é o que você está pensando... – ele diz, coçando a cabeça em sinal de nervosismo.

- Não é? – pergunto, me sentindo uma idiota.

- Bem... é um pouco, mas... – arregalo os olhos. – Mas não é!

- Eu... não estou entendendo...

Peter respira fundo e pega a minha mão, depois põe a caixa de veludo sobre a minha palma. Olho para ele e olho para a caixa, sentindo meu rosto corado.

Ele me olha nos olhos, de forma séria.

- Pode abrir. – ele diz.

Mordo os lábios e pego a caixa, me sentindo envergonhada. Meu coração está quase saindo pela boca.

Abro a caixa. Dentro dela há duas alianças prateadas, uma totalmente lisa, mais larga, e uma cravejada com pequenos brilhantes, formada por dois pequenos aros trançados.

 Dentro dela há duas alianças prateadas, uma totalmente lisa, mais larga, e uma cravejada com pequenos brilhantes, formada por dois pequenos aros trançados

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Para sempre sua, Lara JeanOnde histórias criam vida. Descubra agora