22 de setembro de 1977
Lily Evans, outra ruiva nossa conhecida, tinha acabado de se sentar numa poltrona do salão comunal de Gryffindor depois do seu turno como monitora. Ela não tinha sono algum, só queria relaxar e aproveitar o silêncio da noite. Como era bom estar longe daqueles provocadores de conflitos, rapazes bomba que tinham o poder de destruir a escola com uma simples partida.
Mas logo Lily apercebeu-se de que alguma coisa estava errada.
Devia ser meia noite e não havia ninguém ali sem ser ela, estava tudo muito calmo para uma noite normal no salão dos leões que não paravam quietos um segundo, nem mesmo à noite havia este silêncio. Tinha de haver alguma coisa de errado.
Mas todos os pensamentos da jovem foram afastados com o som de passos rápidos que pareciam fazer uma barulheira no meio daquele lugar silêncioso. Logo ouviu uma voz de uma menina a mormurar a senha entrando de rompante na sala.
- Lily, ... anda rápido, ... tens que ver isto, a-aconteceu uma desgraça. - disse Marlene , uma menina loira que era a melhor amiga da ruiva, ofegante.
- Eu sabia, eu sabia que estava muito calmo para ser verdade - murmurou Lily aborrecida enquanto passava pelo quadro da madame gorda enquanto era arrastada pela amiga.
Depois de muito andar elas chegaram a uma sala, o problema é que não parecia uma sala mas sim um cenário de um filme de terror muggle.
A sala estava envolta em nevoeiro e não se via nada além de quarto silhuetas que ela conhecia muito bem. Ela tapou o nariz para não sentir o cheiro horrível que vinha daquela névoa e avançou até aos meninos que não sabiam o que fazer.
- Mas que raio é que aconteceu aqui? Não se pode estar UM MINUTO em paz que vocês já destroem uma sala. Mas o que é que aconteceu? - disse a ruiva tentando ficar calma apesar de estar quase a explodir à frente de todos.
- Nós estávamos a fazer uma poção, mas correu um pouco mal... - disse James Potter, mais conhecido como viado pelos amigos, apesar de já ter explicado quinhentas vezes que era cervo, e que tinha um penhasco pela ruiva, que só achava que o menino era o maroto mais chato de todos.
- Só podes 'tar a gozar com a minha cara?! Este fumo não é normal. Mas que tipo de poção é que é esta?
- Calma Lily, foi só um erro. Eu bem que tentei impedir mas tu conhece-los, foi impossível - falou Remus, o único maroto de jeito na sua cabeça e que também era seu melhor amigo.
- Isso, acalma-te ruivinha, ele tem razão foi só uma poçãozinha que correu mal. Mas excusava de ter atirado a culpa para nós lobinho. - disse Sirius Black, a pessoa mais infantil e dramática que ela conhecia.
- Não é ruivinha, é Evans para ti, Black. Vão me dizer AGORA que poção era ou vão sofrer as consequências.
- Era... Era uma p-poção para fazer o tempo parar. Tinhamos feito para parar tudo à nossa volta para conseguir pregar todas as partidas que conseguíssemos até o efeito parar. Mas alguama coisa correu mal - foi Pettigrew que falou. Um menino muito parecido a um rato e que parecia ser a sombra dos marotos. Ele logo foi fulminado pelo olhar dos outros marotos por ter dito aquilo - Obrigadinho Peter, agora vamos ser executados pela ruiva furiosa que mais parece um canhorro com raiva - disse Sirius a fazer uma careta como se tivesse cinco anos.
- É O QUE? VOCÊS TEM NOÇÃO DO QUE FIZERAM? VOCÊS PODEM TER INTERFERIDO NO TEMPO! - berrou ela furiosa. Sirius tapou os ouvidos e olhou para os amigos como que se dissesse "eu avisei criaturinhas". Mas logo Lily se acalmou e murmurou para si mesma - então foi isso? Será que o tempo parou menos para nós? - E logo repetiu isso em voz alta:
- Ahm, meninos, eu acho que a poção resultou em certa parte - falou ela até ter sido interrompida pelos marotos que festejavam - Parem. - ordenou, fazendo os calar no momento - eu estava no salão e tudo parecia muito sossegado porque era só meia noite e não havia ninguém ali. A poção resultou, só não percebo porque eu e a Lene não fomos afetadas.
Eles iam começar a falar mas aí ouviram um barulho muito alto que vinha do caldeirão. Parecia até que estava quase a rebentar.
- Mas o que... - disse Lene mas não conseguiu terminar porque nesse segundo o caldeirão explodiu e arremessou os miúdos para trás com toda a força.
Eles caíram com força no chão duro da sala de poções mas quando abriram os olhos eles viram uma sala diferente do que a que eles estavam. Sem fumo nem cacos de caldeirão espalhados, sem contar que parecia muito mais moderno.
Os miúdos iam se levantar quando ouviram um estrondo. Mas não vinha dali mas sim do corredor à sua frente.
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Espero que estejam a gostar! eu estou adorar escrever isto e ainda só vou no primeiro capítulo oficial. Bom, acho que vocês sabem o que fez o estrondo do corredor.
até ao próximo capítulo bjss
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um mundo de gerações
DiversosComo é que duas pequenas partidas inofensivas podem acabar por mudar o destino? Partidas de diferentes tempos e sem terem a mesma intenção. No entanto elas acabaram por se ligar e agora vão puder salvar vidas inocentes. O tempo está a conspirar algu...