Capitulo 7 - Os Passos de Valentim

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Alguns dias se passaram até Alec finalmente sair da enfermaria, estava se sentindo bem embora algumas dores nas costelas, mas o marido já tinha prometido lhe fazer algumas poções para melhorar as dores. Clary já havia saído da enfermaria a mais de dois dias, porém Jace estava ao seu lado o tempo todo. Izzy não estava lá, pois não saia do lado de Simon que continuava desacordado, embora estivesse finalmente melhorando. Maryse e Robert mimavam os netos de forma que Alec acreditou que iria ter dificuldade para deixar o instituto e levar os meninos consigo. Levantou-se da cama e vestiu as roupas que o feiticeiro deixou para ele na beirada da cama, calças jeans escuras e uma camiseta de manga longa verde oliva, jaqueta de couro preta e botas grandes e rústicas. Quando terminou de se arrumar, Magnus entrou no local a sua procura.

- Jace e Clary fizeram questão que ficássemos aqui por enquanto e eu concordei, coloquei proteções por todo o instituto. – Disse o mais velho se aproximando o puxando pela jaqueta para mais perto.

- Ah... hum... estou com saudades da nossa cama... – Disse Alec manhoso puxando o marido pela cintura para mais perto de si, colando o corpo de ambos.

- Só mais uns diazinhos mon amour, sua mãe está muito preocupada. – Sussurrou o feiticeiro com os lábios próximos aos dele o olhando com carinho nos olhos.

- Pedindo assim... eu faço qualquer coisa. – Alec piscou para o outro se inclinando para iniciar um beijo calmo e doce. Desceu a mão pela coluna do mais velho o prensando junto de si.

Os dois entrelaçaram suas línguas deixando que o beijo os tomasse por completo. Alec simplesmente podia sentir o calor emanando do corpo do homem, deixando-o tranquilo e em paz, simplesmente não conseguia mais viver sem aquele homem e jamais se imaginou amando alguém daquela forma, muito menos ele. Suas mãos deslizaram docemente pela cintura de Magnus e pararam em sua lombar apertando um pouco mais. Porém o feiticeiro interrompeu o beijo o olhando.

- Saudades? – Indagou Magnus com um sorriso maroto que o rapaz conhecia tão bem e que era quase impossível resistir.

Alec sorriu o encarando e então levou uma das mãos no rosto dele, fazendo-lhe um carinho com o polegar, logo se inclinou novamente lhe dando mais dois selinhos intensos.

- Eu te odeio um pouco quando não responde minhas perguntas... – Murmurou o feiticeiro fazendo um enorme bico enquanto desviava o olhar para a camisa do rapaz e tentava inutilmente tentar desamassa-la. Magnus mantinha as duas mãos sobre o peito de Alec que o apertava em um abraço.

- Muitas saudades. – Disse ele por fim passando o nariz no dele de um lado a outro com muito carinho.

Nesse instante seus pais entraram pela porta com as crianças e Alec soltou-se do marido, Rafael logo pulou no colo de dele, fazendo-o sentir uma leve dor nas costelas e Max se abraçou nas pernas de Magnus, eles sentiam saudades dos pais embora estivessem tão perto deles. Rafael apertou os bracinhos no pescoço de Alec deitando a cabeça em seu ombro.

- Que bom que está bem pai. – Sussurrou o menino baixinho fazendo o moreno acreditar que apenas ele tinha ouvido. Seu coração se encheu de calor e ele apertou o menino com força contra si.

- Como está se sentindo? – Indagou Maryse que parou ao seu lado, passando a mão livre em suas costas devagar. Alec ainda estava abraçado ao menino, mas abriu os olhos encarando a mãe.

- Estou bem, Magnus vai me fazer umas poções para dor... eu não aguento mais ficar deitado nessa enfermaria. – Disse a olhando com uma certa careta e a vendo assentir com a cabeça.

- Alguém sabe da Maia ou da Lily? – Perguntou olhando de um para outro, mas quem respondeu foi Jace que entrou em seguida com Clary.

- Maia não responde as mensagens, não sabemos o que pode ter acontecido e Lily disse que só fala com você. – O loiro fez uma careta revirando os olhos e soltando um longo suspiro em seguida.

Hell's SecretsWhere stories live. Discover now