Acordo suada
com coração acelerado.
A porta está lacrada
e, o medo, ao meu lado.Tudo que vejo é nada;
nada é tudo que vejo.
Vejo apenas nada,
sinto apenas medo.Cavo com dedos já sangrentos
o teto onde piso.
Estou presa num cubo e lento
é meu movimento não-lisoA escuridão me consome:
luto, agonio, rejeito, atrofio;
mas o vazio preto me come,
na podridão me crio.
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Almardente
Poetry"Porque tudo é oriundo de sentimento, arte é tudo". Coletânea de poemas.