33° CAPÍTULO

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Hello, se preparem para esse capítulo...
Boa leitura
E não se esqueçam de deixar a estrelhinha ⭐

Spencer narrando:

Spencer: EMMA – grito e a vejo ficando inconsciente e me desespero

Como em um passe de mágica o elevador se abre, dois homens vestidos de branco entram me tirando do elevador e colocam Emma em uma maca. Sinto tudo em minha volta ficar em câmera lenta, como em um filme de ação. Sinto como se meus pés estivessem presos no chão e simplesmente travo diante toda aquela situação, um chorinho me trás de volta. Olho para meus braços e percebo que Hope chora em meu colo, me trazendo de volta ao cenário real.


Spencer: Shii querida, está tudo bem – digo a olhando e seco uma lágrima minha que cai em sua bocheha

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Spencer: Shii querida, está tudo bem – digo a olhando e seco uma lágrima minha que cai em sua bocheha

...: senhor? – ouço alguém me chamar e vejo ser uma enfermeira, que pelo seu uniforme colorido deduzi ser da UTI NEONATAL e leio seu nome no crachá Joane – precisamos leva-la – diz calmamente e estica seus braços para pegar Hope que já estava mais calma

Spencer: ela corre perigo? – pergunto com a voz embargada

Joane: não senhor, é um procedimento padrão para bebês prematuros, ela ficará bem - me tranquiliza e me dá um breve sorriso, eu assinto e a sigo até a UTI neonatal, chegando lá sou barrado de entrar e fico olhando através do vidro

Os minutos que pareciam horas passavam devagar, olho pelo berçário da UTI e vejo que Hope dorme. Como se fosse um mal súbito, começo a chorar e me sento em um dos bancos de espera aos prantos, e sinto meu peito sufocar.

 Como se fosse um mal súbito, começo a chorar e me sento em um dos bancos de espera aos prantos, e sinto meu peito sufocar

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NÃO, NÃO, NÃO, Emma não pode morrer, eu não iria suportar. Como suportaria a dor de perder mais uma pessoa a qual eu amo? Deus, eu realmente amo a Emma, não queria admitir isso mas eu realmente a amo, se ela se for, uma parte de mim iria junto com ela e jamais iria me recuperar de tamanha dor. Me levanto e vou em direção ao balcão das enfermeiras, que me olhavam com pena e ao dirigir meu olhar a elas tentaram disfarçar, falhando miseravelmente.

Spencer: por favor, eu gostaria de saber informações sobre a paciente Emma Michell  - peço e uma delas assente pegando um telefone

Enfermeira: ela está em cirurgia senhor, infelizmente não tenho mais nenhum detalhe – diz com um pesar e eu agradeço

Me sento novamente, ando de um lado para o outro, tento fazer cálculos em minha cabeça, mas nada parece funcionar, as horas demoram a passar. Me sento novamente e começo a pedir  que Deus cuide de Emma, nunca fui de ter fé, mas estudos comprovam que pessoas com fé tem uma melhor perspectiva sobre a vida, e naquele momento parece ter ajudado. Ouço alguém se aproximar e vejo ser Joane, a enfermeira da UTI neonatal

Joane: senhor, gostaria de ver a pequena Hope? – pergunta entusiasmada e eu assinto e a sigo

Coloco toda proteção antes de entrar na UTI e logo avisto Hope em seu berçário, sorrio emocionado ao ver que ela estava bem e me aproximo dela.

Joane: ela esta bem, não corre nenhum perigo, ela tem 50cm e pesa 2kg e meio, para uma bebê prematura ela é bem saudável – dá um pequeno sorriso e eu assinto – o senhor não poderá ficar muito tempo, por ser uma UTI, mas deixarei que fique dez minutos – diz e eu assinto sussurrando um obrigado

Spencer: oi Hope – digo baixinho e ela que estava inquieta se acalma – eu sou o Spencer, aquele que ficava contando histórias de ficção para você – coloco meu dedo perto de sua mãozinha e ela aperta como se dissesse “ei, eu sei que você é” – era eu que ficava narrando os episódios de doctor who para você, desculpa pelos spoilers, prometo que quando você crescer não vai se lembrar deles – acabo rindo do que falei – Hope, eu sei que você só tem algumas horas de vida, e que não entende o significado disso. Mas, desde que eu conheci sua mãe, e te vi naquela tela de ultrassom no pronto socorro, eu já te amei – digo emocionado e sinto minha voz embargar com o choro preso – e eu sempre vou te amar, eu vou estar presente na sua vida sempre, até quando você estiver no auge de sua adolescência e me quiser longe, eu estarei ao seu lado – sinto lágrimas escorrerem em meu rosto – eu vou espantar seu primeiro namoradinho, e seus outros tios também, principalmente o Morgan, ele é bem atlético, coloca medo em qualquer um – riu entre as lágrimas – eu te amo mil milhões Hope – e como se compreende-se ela dá um leve sorriso

 Mas, desde que eu conheci sua mãe, e te vi naquela tela de ultrassom no pronto socorro, eu já te amei – digo emocionado e sinto minha voz embargar com o choro preso – e eu sempre vou te amar, eu vou estar presente na sua vida sempre, até quando v...

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Ouço alguém fungar e me viro, e vejo ser Joane emocionada

Joane: perdão senhor, é que eu nunca vi um pai se declarar desta forma para um filho, foi lindo – diz sem graça enquanto enxuga as lágrimas

Spencer: ela não é minha.. – não consigo completar a frase e dou uma última olhada em Hope antes de sair

Ao sair da UTI ouço a voz da dra Rosalie me chamando, ela está com um pijama cirúrgico, e sinto meu coração disparar

Spencer: como ela está dra? – pergunto direto

Rosalie: ela sofreu uma hemorragia, mas conseguimos contê-la, a cirurgia foi um sucesso – diz e sinto um peso sair de minhas costas

Spencer: graças a Deus, foi culpa minha não foi? – dra Rosalie me olha confusa - a Emma ter tido uma hemorragia, foi culpa minha não foi? – pergunto culpado

Rosalie: oh não Spencer – nega - o que a Emma teve foi o que chamamos de atônia uterina, estado em que o útero perde o seu tônus muscular ou seja ele perde – a interrompo

Spencer: a capacidade de contrair -digo e ela assente

Rosalie: exatamente, o útero após o parto deve contrair para obstruir os vasos sanguíneos que ficaram abertos após a retirada da placenta. No caso da Emma, não houve essa contração, o que tornou o útero hipotônico, ou seja, amolecido, neste caso houve uma obstrução dos vasos, que impediu a obstrução e causou a hemorragia -termina e eu assinto aliviado – ela apenas vai precisar de alguns tratamentos, mas nada que a impeça de engravidar novamente – lança um sorrisinho duvidoso e eu me envergonho

Spencer: e onde ela está? – pergunto

Rosalie: ela está na UTI em observação, dependendo de como ela passe a noite, logo pela manhã ela será transferida para um quarto – diz e eu assinto

Spencer: muito obrigada dra – sorrio agradecido

Rosalie: não há de que, afinal, este é o meu trabalho. Eu vou indo, mas não hesite em me ligar caso algo aconteça – fala e eu assinto

Caminho até um dos bancos de espera mais próximo da UTI e fico sentado lá, mando mensagem para Hotch avisando que não iria trabalhar no dia seguinte e peço que não fale nada ao pessoal, que no dia seguinte eu avisaria. Luto contra o sono e quando menos percebo me entrego ao sono naquela cadeira.

Acordo com alguém me chamando e vejo ser o médico plantonista

Spencer: pois não? Aconteceu algo com a Emma? – me levanto preocupado e o médico esboça um leve sorriso negando

Médico: pelo contrário, sua esposa está sendo transferida para o  quarto – avisa e me sinto tão feliz e aliviado com a notícia que nem me preocupo em corrigi-lo sobre Emma não ser minha esposa

O sigo até o quarto e eles instalam Emma que continua sob o efeito da anestesia, lembro-me de avisar aos pais dela e pego o celular ligando para Dylan

Dylan: quem ousa me ligar essa hora da madrugada – diz com a voz sonolenta olho no meu relógio e vejo ser 6:00 da manhã e acabo dando uma risada anasalada

Spencer: desculpa Dylan, é o Spencer – digo

Dylan: poxa Spencer, porque esta me ligando essa hora? Achei que fosse meu amigo – choraminga

Spencer; desculpa, é que aconteceu algo – antes que eu termine a frase ele me interrompe

Dylan: aconteceu algo com minha irmã? - pergunta preocupado

Spencer: sim, ela entrou em trabalho de parto e deu a luz essa noite – omito a parte da hemorragia e do elevador, essa parte não deveria ser contada por telefone

Dylan: AI MEU DEUS MINHA SOBRINHA NASCEU, eu vou avisar meus pais, em algumas horas chegamos - diz afobado e desliga em minha cara

Acabo rindo de sua reação, não nega ser o irmão de Emma, sua reação seria igualzinha

...: o que tanto ri sozinho dr Reid – ouço a voz brincalhona quase em um sussurro de Emma falar e me viro abrindo um sorriso

Cês acharam mesmo que eu ia matar a Emma né?! 😹😹😹 trollei geral. Spencer se declarando para Hope é tudo para mim, um padrinho e tanto ein? Ou não 😏. E o médico confundindo Spence com o marido de Emma, a gente nem gosta né? E O SPENCER QUE CAIU EM SI E DISSE QUE AMA A EMMA? AMOOOO. E por último e não menos importante, esse capitulo é dedicado a Priscila_Cristina que acertou o nome da nossa pequena Hope, foi a única que adivinhou kkk, e como foi prometido, teria um capítulo dedicado, beijinhos até quinta, quem não tiver no grupo de whatsapp e quiser entrar só ir no link que está na minha bio.

VIDAS CRUZADAS (Criminal Minds) Onde histórias criam vida. Descubra agora