14° CAPÍTULO

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Oie, não se esqueçam da estrelhinha
Boa leitura, e boa emoção 💜

Emma narrando:

Emma: EXPULSO SPENCER? - grito e começo a gargalhar deixando ele vermelho de vergonha

Spencer: é ué - diz tímido encolhendo os ombros

Emma: Eu não acredito que você foi expulso dos cassinos de Las Vegas, e está proibido de entrar neles - digo rindo pondo o brigadeiro na boca

Spencer: ei, não são todos, só alguns - diz - poquêr é pura matemática, então depois de ganhar várias vezes, acharam que eu estava roubando e me expulsaram - explica envergonhado

Emma: eu não to acreditando nisso - digo me contorcendo de tanto rir deixando ele mais vermelho ainda - nossa fazia tempo que eu não riu assim - digo enxugando as lágrimas

Spencer: que bom que minha expulsão foi engraçado para alguém - brinca e riu novamente

Emma: bom, eu já falei da minha família, mas e sua família? Você não falou dela - pergunto depois de me recuperar da crise de riso e ele fica com um semblante meio sem expressão e se levanta e se apoiando no parapeito da varanda olhando para o parque - se não quiser falar tudo bem - digo me arrependendo da pergunta

Spencer: está tudo bem, eu não falo com o meu pai a anos, a última vez que eu o vi foi em um caso em Las Vegas - se vira para mim ainda apoiado - quando eu tinha 10 anos, ele saiu de casa, foi embora, me lembro de como eu falei que as estatísticas dizem que crianças que tem os pais juntos recebem mais educação e ele se irritou dizendo "nós não somos estatísticas" - engrossa a voz e me sinto mal por fazê-lo se lembrar dessas coisas

Emma: eu sinto muito Spencer - me levanto tocando o seu braço

Spencer: não tem problemas, até chegamos a nos acertar, mas nunca mais tive contato com ele, e essas coisas ficaram enraizadas, eu não consigo esquecer, é impossível, pode ser certeza, eu já tentei. Memória fotográfica é uma maravilha, mas para outros casos, é uma droga - respira fundo e continua - minha mãe foi diagnósticada com esquizofrenia paranóica antes de eu nascer, quando ela estava grávida ela não tomou seus remédios o que a fez ter surtos. Meu pai foi embora porque não conseguiu segurar a barra de viver com minha mã tendo crises constantes, - ri triste e continuo em silêncio - quando eu estava na escola, eu gostava de uma menina -deu um sorriso dolorido - e essa menina me chamou para quadra da escola, me vendou e quando cheguei lá havia outras pessoas rindo de mim, eles me prenderam em um poste e me despiram, para todos os estudantes ver. Eu gritava mas ninguém que passava me ajudou, fiquei aquele dia inteiro preso no maldito poste, nesse dia minha mãe estava na crise e não percebeu que eu cheguei tarde em casa - respira fundo e continua com a voz embargada - quando fiz 18 anos eu tive que interná-la em uma clínica, eu escrevo cartas para ela todos os dias, é a forma de eu me sentir menos culpado por ser um péssimo filho e ter internado ela - termina e eu o abraço, e sinto algumas lágrimas cairem em meus ombros

 Eu gritava mas ninguém que passava me ajudou, fiquei aquele dia inteiro preso no maldito poste, nesse dia minha mãe estava na crise e não percebeu que eu cheguei tarde em casa - respira fundo e continua com a voz embargada - quando fiz 18 anos eu...

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Spencer: todos os dias eu sinto medo de ser diagnósticado com essa doença, mesmo sabendo que o diagnóstico é geralmente por volta dos vinte anos - diz ainda abraçado a mim

Emma: Spence - saio do abraço e seguro seu rosto enxugando as lágrimas que caiam - você não é um péssimo filho, você é um filho maravilhoso, reconheceu que sua mãe precisava de ajuda especializada, a pôs em uma boa clínica, onde eu tenho certeza que ela é bem tratada, estou certa? - pergunto apoiando seu rosto em minhas mãos e ele assente - e ainda escreve para ela todos os dias, você a mantém próxima mesmo de longe, você é o melhor filho que uma mãe pode querer, e agora eu falo com propriedade - brinco levando a mão á barriga e ele sorrir

Spencer: obrigada - diz enxugando o rosto e balanço a cabeça tendo uma ideia

Emma: quer tocar? - levanto a blusa e ele me olha hesitante e pego sua mão levando a minha barriga antes dele responder

Emma: ainda não está tão grande como eu gostaria para uma grávida de 3 meses, mas tem meu bem mais precioso nela - digo sorrindo

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Emma: ainda não está tão grande como eu gostaria para uma grávida de 3 meses, mas tem meu bem mais precioso nela - digo sorrindo

Spencer: verdade - alisa a barriga e sorrir - sabia que o bebê nas seis primeiras semanas tem o tamanho de um grão de feijão? - diz fascinado na barriga

Emma: meu feijãozinho - brinco e ele sorri

Ficamos ali por mais um tempo e o convenci a jantar lá, jantamos a lasanha que havia sobrado do almoço e quando ele estava saindo falei:

Emma: Spence, somos amigos certo? - pergunto receosa

Spencer: eu não costumo falar da minha vida para todos - diz inocentemente - então, acho que sim, somos amigos - diz e sorrio

Emma: então amigo - entrelaço nossos braços o levando até a porta - agora que eu sei que você trabalha com serial killers perigosos, obviamente já que são serial killers - ponho uma mão livre na testa e ele sorri - e mesmo não sendo fã de tecnologia, você poderia me mandar pelo menos um emoji a cada três horas só para avisar que está bem - peço quase como uma súplica

Spencer: tudo bem, mas o que é emoji? - pergunta confuso e gargalho

Emma: por Deus Spencer - dou um soquinho de leve - emoji são as carinhas que tem no aplicativo de mensagens - ele assente ainda confuso

Spencer: tudo bem, qualquer coisa eu peço ajuda a Penélope - sorri docemente, ele havia me contado sobre todos os seus amigos

O abracei e nos despedimos, era estranho uma pessoa a quem conheci a praticamente dois dias me fazer um bem danado. Espero que o Spencer continue sendo meu amigo para sempre.

Quem mais quer abraçar o Spence? Eu sou a primeira da fila. Eu sempre me emociono com a história dele, espero que tenham gostado de conhecer mais um pouquinho do nosso gênio. Bjs galerinha 💜

(Eu quando lembro da história do colégio)

VIDAS CRUZADAS (Criminal Minds) Onde histórias criam vida. Descubra agora