Capítulo cinco

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Ele circundou a cintura dela com as duas mãos após fechar o chuveiro e a suspendeu. Naquela posição mesmo, com ela de costas para ele, tirou-a do box e a levou até o espelho do banheiro. Ainda naquela posição, voltou a acariciar seus seios e seu sexo, agora com mais intensidade.

O corpo mais colado ao dela fazia-a tremer. Jace imitava com os dedos o movimento da penetração enquanto se esforçava para acariciar seu clitóris com o polegar.

Jace inclinou mais o corpo fazendo-a debruçar-se sobre a cômoda do espelho e jogou um pouco do peso em cima dela. Clary deitou-se quase toda na cômoda e encostou a testa no mármore frio, buscando algum apoio, enquanto suas mãos agarravam sofregamente as bordas.

Ela não conseguiu conter o grito quando ele a penetrou.

Foi com um único movimento, rápido, forte, viril.

O primeiro Orgasmo veio assim que ele a invadiu. Os dedos ágeis ainda se insinuavam em sua intimidade e ela explodiu num gozo glorioso.

Sentiu suas mãos formigarem e tinha certeza que se Jace não a pressionasse com tanto afinco seu corpo contra o móvel, ela cairia.

Jace tirou a mão que estava em seu seio e levou ao seu cabelo, apertando-o e puxando-o em alguns momentos. Clary descobriu que gostava daquilo. Sentiu-se envergonhada por gostar de estar sendo subjugada aquele homem, mas pra si mesma não podia mentir, ela gostava.
Ele aumentou os movimentos. Cada vez mais intenso, mais desesperado, mais firme e ela gozou de novo. Desta vez não tinha nem um pingo de forças para gritar, apenas gemeu longamente e cravou as unhas na madeira.

Jace então se soltou e entregou-se ao próprio orgasmo.

Jace também gemeu ferozmente quando o orgasmo o abateu. Apertou ainda mais seus cabelos enquanto tremia dentro dela.

Clary não apenas mais uma simples mulher com quem ele estava transando, era mais que isso, não era algo que ele conseguisse classificar no momento, mas com certeza era algo mais intenso.

Sentia uma euforia fora do comum quando estava com ela e a satisfação era sobrenatural. Nunca havia se sentido daquele jeito com outra mulher.

Ficaram naquela posição por vários segundos, ainda conectados, impossibilitados de qualquer movimento, de qualquer palavra.

Jace ofegava, Clary puxava o ar desesperada. Ele recostou o rosto nas costas dela, misturando o suor dela com o do seu rosto.

Depois de vários minutos ele conseguiu se mover. Clary ainda estava mole.
Ele a virou lentamente e a suspendeu fazendo-a sentar.

"Fique aqui, vou preparar a banheira". - ele disse baixo.
Não demorou muito até que ele voltasse e a carregasse nos braços para um banho na banheira, já que nenhum dos dois realmente conseguiria ficar muito tempo de pé.
O banho foi longo e relaxante, Jace massageou seus pés e suas costas, depois ficaram vários minutos apenas se beijando, curtindo o ato mais leve do namoro.

Ela estava definitivamente nas nuvens.

Ao término do banho ele a levou para o quarto, enxugou e penteou seus cabelos.

"Gosto da sensação de cuidar de você"

Ele disse.

"Gosto de ser cuidada". - ela respondeu. - " O que mais você gosta?"

"Eu te disse, gosto de espontaneidade, gosto de ousadia. Tenho quase certeza que você também gosta".

Ambos riram.
"Se não gostava, passei a gostar."

"Preciso ir Clary. Eu realmente gostaria de ficar e passar a noite com você, mas teremos um jantar de família".

"A Izzy me disse".

Amor Por Contrato - ClaceOnde histórias criam vida. Descubra agora