Carona de Mestre
Certo fim de semana, eu fui de ônibus a Piracicaba no começo do curso me encontrar com uns amigos e ir para uma chácara nas cercanias da cidade. Foi um dia interessante naquela época, eu ainda buscava cultivar laços com meus colegas, laços que depois eu rompi por não conseguir suportar eles estando formados e eu ainda aqui refazendo algumas matérias. Mas naquela época era só mais um dia de descanso um churrasco, vários colegas estavam presentes até um professor estava lá.
Este professor eu tive um certo carinho, considerado exigente, mas também anos depois um paizão na orientação de uma disciplina, ironicamente naquele momento eu estava em vias de ser reprovado com ele mas esta reprovação tirei de letra depois e outra reprovação que tive com uma professora acabei tirando com ele também depois.
Voltando falando deste mestre, era um cara que sabia tocar violão e amava futebol (chegou a ficar dois anos de licença da faculdade para desenvolver uma tese envolvendo o futebol não lembro os detalhes), disse que antes de me formar me transformaria em social-democrata, (risos continuo monarquista).
Chegou ao final da tarde consegui uma carona com o professor, a cidade onde ele morava era depois da minha. A viagem foi tranqüila comentei minhas experiências como professor do estado (era meu 2º ou 3º ano no estado como professor temporário) e eu já reclamava das condições que eu enfrentavam que considerava e considero injustas.
Voltando a reprovação que peguei com ele, tenho que admitir que relaxei muito na matéria não estudei de fato e foi justo eu ainda era muito retardado confiava cegamente no meu tato.
E poderia ser compreendido como prova do meu estado, digamos desconcentrado o episodio que ocorreu logo em seguida quando meu professor me deixou na passarela próxima a minha casa.
Então assim que eu estava em casa me ligaram desesperados uns amigos pois o cidadão que lhe vos escreve tinha levado sem querer a chave do carro de um deles que antes tinha confiado a mim e eu simplesmente ansioso para voltar para casa não me dei conta e graças a minha burrice meus colegas tiveram que vir de piracicaba até minha casa buscar as chaves de um deles.
É mais uma vez esta mente inquieta incapaz de lidar com perfeição com varias coisas de uma vez, parece um recipiente imenso, mas com apenas uma entrada bem fininha, absorve tanta água quanto um vaso pequeno, do que serviria eu me questiono, pois então mais uma vez esta mente me fez cometer erros que eu classifico como pura burrice.
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Refazendo os meus passos
Short StoryCrônicas pessoais, pensamentos aleatórios que tomam substância por meio da lingua pátria (ou falta dela). Totalmente fora de ordem ou com conexão direta, uma série de one-shots de minha vida