O conto do jovem que na água se divertia apesar do desespero de sua mãe.
Lembro que certa vez eu e minha mãe com minhas irmãs fomos a uma praia de água doce em Itanhaém SP próximo a cidade que eu vivia na época. Meus pais não tinham se separado se não me falha a memória e essa praia ficava as margens do rio Preto que vem da serra e junto com outros cursos de água se juntam no rio Itanhaém e deságua no atlântico.
Era um dia de sol, já tinha ido lá outras vezes e se eu não estiver enganado minha irmã mais velha estava sendo levada pela primeira vez para este ponto turístico. O que eu mais gostava e ainda gosto eu confesso era de pegar um colete salva vidas e ficar nadando no meio do rio (tomando cuidado para não ser atropelado por barcos ou Jet skis, como diria aquela propaganda: na água os pedestres são os banhistas, etc.......) de qualquer forma ou apesar disso eu me sentia muito seguro naquelas águas.
Outra atração que de certa forma é o centro desta crônica foi o Banana Boat um brinquedo, atração, etc que dispensa comentários e não necessita ser apresentado. Só um fato antes de que eu me aprofunde mais sobre o que aconteceu: eu estava o tempo todo de colete salva vidas, não aquele que se ver nos filmes mas um que parecia um colete normal mesmo.
Após fica um bom tempo flutuando na água sem preocupação, minha mãe me chamou para passearmos de banana boat. Eu queria um pouco mais de emoção então em varias ocasiões eu não esperei a lancha fazer a manobra para derrubar os turistas e me joguei quando ela estava em alta velocidade, fiz isso algumas vezes e confesso foi divertido.
O problema foi que minha mãe achava que eu tinha caído e corria perigo enquanto eu estava me divertindo boiando, minha mãe com aquele nervosismo e desespero começou a gritar comigo e eu gritando de volta dizendo que estava tudo bem e ela gritando de novo e eu retrucando dizendo que estava bem, assim foi até eu chegar num píer depois de nada numa tirando este momento estressante.
E até hoje eu digo que estava tudo bem.
O momento que me joguei na água foi divertido e faria de novo de preferência sozinho sem ninguém me encher a paciência.
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Refazendo os meus passos
ContoCrônicas pessoais, pensamentos aleatórios que tomam substância por meio da lingua pátria (ou falta dela). Totalmente fora de ordem ou com conexão direta, uma série de one-shots de minha vida