Capítulo 1 - Ayla Amorim

1.2K 211 44
                                    

ATENÇÃO: ESTE LIVRO FICOU COMPLETO ATÉ O DIA 31/01/21

AGORA APENAS 11 CAPÍTULOS DE DEGUSTAÇÃO.

LIVRO COMPLETO NA AMAZON E NO KINDLE UNLIMITED.


Oi, meus amores!!

Estou de volta com uma nova história.

Animada aqui, e vocês??

Será um prazer dividir tudinho.

Espero que gostem!!

Boa leitura a todos!

👠👠👠👠👠👠👠👠👠👠👠👠👠👠


Ayla

Oito meses antes

Podia ser somente um dia qualquer na minha vida, mas aquele era especial, esperado por anos. Desde menina sonhava com o momento, minha posse como delegada da Polícia Federal. E aos vinte e oito anos eu realizava esse sonho.

— Eu consegui! — gritei para mim mesma, olhando a mulher determinada refletida no espelho, tão feliz que mal cabia em mim. Eu agora era a delegada Amorim, o mesmo nome de trabalho que o meu avô usava.

Sempre quis aquilo, vovô tinha sido delegado da PF e desde muito menina era o que eu queria fazer também. Aos vinte e quatro anos, logo depois de terminar a faculdade de direito, fiz prova para agente da polícia e passei, eram preciso três anos de atividade policial ou jurídica para ocupar o cargo, mesmo com aprovação no concurso.

Ajeitei os cabelos, coloquei os óculos escuros e catei minha bolsa, celular e chaves do carro em cima da mesa.

Não demorei a percorrer a distância entre o bairro do Flamengo, onde eu morava, e a praça Mauá, onde ficava a sede da Polícia Federal do Rio de Janeiro. Em pouco mais de vinte minutos eu estacionava o carro.

Entrei no prédio de peito estufado e orgulhosa pela conquista. Eu era agora um dos delegados da Divisão de Crimes Financeiros e tinha a missão de apurar os desvios de recursos públicos e práticas de corrupção.

No fim daquele dia, que tinha começado cheio de expectativa, eu bufava inconformada. Por ser novata, não me deram nenhum caso grande, apenas algumas investigações relacionadas a ilícitos penais leves.

Eu tinha fome, queria um caso grande, pegar um peixe bem graúdo, mostrar do que eu era capaz, mas só me deram sardinhas.

*****

No início do mês seguinte, pouca coisa tinha mudado e cheguei desestimulada para trabalhar.

— Bom dia, Felipe! — falei para o único policial que integrava a minha equipe.

— Bom dia, chefa! — gritou da pequena copa. — Fiz café, forte e sem açúcar, do jeito que você gosta.

Senti o cheirinho gostoso da bebida, recém coada, invadindo a sala e sorri. Como eu amava café.

— Aceito um pouco. — Deixei minha bolsa em cima da mesa e olhei a pasta depositada ao lado. — O que é isso?

— Um caso novo. A superintendência enviou agora pouco.

— Obrigada. — Sorri para o meu colega enquanto me entregava a caneca.

Dei um pequeno gole no líquido quente e inspirei profundo, folheando a papelada, cheia de esperança que fosse um caso dos bons.

Li com atenção a denúncia feita pela família do senhor Cristóvão Dias, de oitenta anos, que morreu em um hospital municipal da cidade de Porto das Conchas, vizinha a Capital, em decorrência de um tratamento feito com, segundo a família, medicação falsificada.

A Delegada (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora