Capítulo 11 - Ayla

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Bom dia, meus amores!!

Estão gostando da Delegada?🥰🥰🥰🥰🥰

Hoje o capítulo está especialmente quente 🔥🔥🔥🔥🔥🔥

Espero que gostem.

Não deixem de comentar e contar o que acharam.

Boa Leitura!!

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Ayla

Aguardei, ansiosa, o contato das equipes escaladas para a operação. Alguns agentes foram na frente para as cidades, para checar as localizações de cada alvo, e só quando recebi a informação de que todos estavam sendo monitorados é que fui para casa tomar um banho e descansar um pouco.

Eu e os outros delegados e agentes nos encontraríamos as duas da manhã na PF e sairíamos logo depois para os nossos destinos. As cidades não eram distantes, pouco mais de uma hora de viagem e estaríamos lá, e às seis horas da manhã, hora permitida por lei, apresentaríamos os mandados de busca e daríamos voz de prisão.

Sentei no sofá e espichei um pouco as pernas, cansada, mas totalmente motivada. Eu já tinha participado de outros operações, mas essa era a primeira como delegada e nada podia dar errado. Minha adrenalina estava a mil, tão ligada que eu conseguia sentir o sangue correndo pelas veias.

Programei o despertador só por precaução, não acreditava que conseguisse dormir, mas era melhor prevenir. Fechei os olhos e suspirei, faltava pouco.

No horário combinado, eu estacionava na PF e trazia comigo uma garrafa de café, meu inseparável companheiro, forte e pouco doce. Na sala de conferência muitos já aguardavam, poucos moravam perto, como eu, e ficaram por ali mesmo.

Vi Serrano em pé atrás da mesa e andei devagar até ele, admirando cada parte sua. Tinha trocado de roupa, agora vestia preto dos pés à cabeça, o tradicional uniforme da PF. A camiseta de malha se ajustava aos ombros largos e ao peito definido, as mangas curtas deixando em evidência os músculos dos braços. Estava tão lindo que o ar chegou a faltar e me perguntei o porquê de estar vestido daquele jeito, uma vez que ficaria ali, fazendo a base.

Me aproximei. Ele e Plínio, segundo na hierarquia da superintendência, conversavam sobre a operação, o plano espalhado sobre a mesa grande.

— Boa noite! — Cumprimentei ao chegar mais próximo e ambos me saudaram.

Os olhos de Murilo vieram aos meus, negros e profundos, sérios, e minhas pernas bambearam. Senti a barriga se contorcer, o nervosismo invadir diante do semblante bruto e dominante. Era incrível o poder que aquele homem exercia sobre mim, o jeito como me atingia.

Lembrei de nós dois mais cedo, quando quase nos beijamos. Por um fio não cedi novamente, no meio do expediente, com a porta da sala aberta. Mais um pouquinho e teríamos sido pegos pela secretária.

— Primeira operação a gente nunca esquece. Preparada, Ayla? — Plínio questionou de repente.

Engoli em seco, buscando confiança e respondi convicta:

— Sim.

Nós três e mais alguns delegados, discutimos os últimos detalhes da operação. Eu iria para a casa de Jorgina Peixoto, uma chácara um pouco afastada do centro de Porto das Conchas. O lugar tinha duas entradas e como Felipe já estava lá cobrindo uma delas, eu iria para a outra. Não daríamos chance para a criminosa fugir.

A Delegada (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora