10. Do I Now Have Powers?.

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Hope Wayne's Point of view.

Donna nos levou até o centro da cidade, até uma exposição de fotos, que mais tarde descobri que havia sido todas tiradas por ela mesma.

Mesmo relutante, eu fui até o evento, mas assim que os dois se distrairam com outras coisas, eu peguei a minha mochila e sai correndo de lá.

Eu não conhecia nada por aqui, mas tinha certeza que o GPS do celular me levaria exatamente para onde eu queria, mas antes, eu precisava urgentemente comer alguma coisa.

Me lembrei vagamente de termos passado por um mercado no caminhou para a exposição, então seguindo a minha memória fotográfica eu fui andando uns três quarteirões até finalmente chegar ao mercadinho.

Entrei no estabelecimento, abrindo um sorriso simpático para os seguranças na portaria e fui direto para o setor onde ficavam os salgadinhos e os doces.

Parei em frente a prateleira e sorri ao avistar o meu favorito, mas minha alegria logo diminuiu ao perceber o quão alto estava na prateleira e meu tamanho com certeza não ajudava em nada.

Olhei para os lados a procura de alguma ajuda mas não havia ninguém nos corredores. Revirei os olhos e me encostei na prateleira ficando na pontinha dos pés tentando alcançá-lo.

Estendi um pouco mais a mão e de repente vários saquinhos caíram sobre a minha cabeça, sem nem ao menos eu ter tocado neles.

Assustada, eu apenas peguei aquele que eu queria e saí correndo de lá, indo em direção ao caixa e pagando pelo produto.

Assim que saí do mercado, meu celular tocou e ao pegá-lo vi o nome "Richard Grayson" aparecer no visor, e com um simples revirar de olhos, eu atendi.

— O que foi?

Onde você está? Me distraio por cinco segundos e você simplesmente some?

— Primeiro: não te interessa onde eu estou, e estou bem. Segundo: Eu tenho uma vida para qual eu preciso voltar, Grayson. Não posso viver na sua cola pra sempre.

Acho que a Donna está com problemas.

Cheguei a me preocupar por uns cinco segundos mas logo me lembrei que estávamos falando da icônica "Moça Maravilha " e é claro que ela não estava com problemas.

— Até onde eu sei, Grayson. Donna Troy é uma mulher adulta e uma super-heroína fodona, acredito que ela estaja bem e além disso, os problemas dela não são meus, adios.

Desliguei antes mesmo que ele pudesse dizer alguma coisa, mas assim que comecei a andar uma mensagem chegou, não preciso nem dizer quem era, né.

"×××××-×××××"
Esse é o endereço, vem e não faça barulho.

Revirei os olhos e guardei meu celular, e com um longo suspiro eu mudei o meu trajeto indo para o endereço da mensagem.

Maldito seja esse meu bom coração.

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