ᴄᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ 9

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__𝒞𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝒏𝒐𝒗𝒆, 𝒯𝑒𝑚𝑝𝑜𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐼__




Aviso: esse capítulo tem uso de bebidas alcolícas e entorpecentes.



A garota pega no sono tão rápido que me assusto. Ela se esparrama no sofá com o corpo mole, parece tão à vontade apesar de seu corpo estar todo machucado. A médica apoia seus braços em cima das pernas e continua a passar a mão com a luz verde saindo.

-O que será que essa doida arrumou dessa vez?! Parece que quer morrer.- Ela pragueja enquanto trabalha.- Você sabe se o Shikamaru está acordado?- Ela se volta pra mim.

-Quem é esse mesmo?- Perguntei sem conseguir me lembrar.

-O irmão dela. O que estava apostando com o Kakuzu mais cedo.- Me lembro de quem ela está falando.

-Vieram chamar ele mais cedo. Não sei pra que - Ela suspira. Ela continuou na mesma posição até cuidar de todos os ferimentos dela. Quando terminou, se levantou com cuidado. Indo em direção a cozinha para lavar as suas mãos.

-Você poderia me ajudar a levá-la para o quarto?- Ela se vira. Pondero um pouco, eu realmente não estou afim de carregar alguém agora. Olho para o corpo da mulher adormecida em cima do sofá. Fico alguns segundos olhando para ela, solto um suspiro baixo e concordo com a cabeça.

Me abaixei ficando na altura do sofá, passo os braços com cuidado por debaixo do seu corpo a trazendo pro meus braços. Sakura passa na minha frente subindo as escadas e abrindo a porta do quarto dela. Deito ela sobre a cama arrumada. Sakura sai do quarto dizendo para eu fechar a porta quando sair.Fico de pé observando o quarto dela. Não tinha quase nenhuma decoração, as únicas coisas que me chamam atenção são a espada na parede e uma foto em cima da mesa de cabeceira. Chego mais perto e a pego na mão. A moldura é simples com uma foto em família, todos aparentam felicidade e leveza. Sinto algo que não consigo explicar de dentro de mim. Coloco minha mão sobre o peito sentindo ele bater mais rápido, devolvendo a foto para o seu lugar. Foi como se uma descarga elétrica tivesse me atingido de uma vez só. Afasto os pensamentos sobre a minha antiga vida, ela não vai voltar mais. Antes de me afastar, vejo que a gaveta estava mal fechada. Isso me desperta uma leve curiosidade. Olho para o lado, ela ainda está desmaiada.

-Porquê não?- falo para mim mesmo enquanto abro a gaveta devagar para não fazer barulho. Mal a abro e consigo ver um pote laranja mal fechado e com alguns comprimidos caídos para fora. O pote não tinha rótulo ou qualquer coisa que denunciasse do que se tratava. Coloco de volta os comprimidos espalhados para dentro do pote de novo e guardo um no meu bolso. Olho novamente para ela. A garota estava encolhida, quase abraçando seu próprio corpo. Deixo um suspiro sair e vou até ela. Pegando o cobertor dobrado no pé da cama cobrindo-a. Saio devagar fechando a porta com cuidado.

𝐌𝐚𝐫𝐢𝐨𝐧𝐞𝐭𝐢𝐬𝐭𝐚, SasoriOnde histórias criam vida. Descubra agora