ᴄᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ 10

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__𝒞𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝓭𝓮𝔃, 𝒯𝑒𝑚𝑝𝑜𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐼__

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__𝒞𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝓭𝓮𝔃, 𝒯𝑒𝑚𝑝𝑜𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐼__

--Cala logo a porra da boca.- puxo o ruivo para perto de mim, colando nossos lábios.

O que estou fazendo agora pode ser uma das maiores merdas que eu já fiz em toda a minha vida. Beijar um assassino procurado no banheiro bêbada e chapada, sendo que eu deveria estar vigiando-o, claramente é uma péssima ideia. Ainda mais quando esse assassino em questão se trata de Sasori. Mas quem se importa agora? Não tem mais volta, minha boca já está junto da dele, minha mão já está em sua nuca, minha mente já está bagunçada e perdida. Agora não tem mais como voltar.

Eu sei que essa merda toda é um puta erro, mas eu tenho que admitir que é o melhor erro que já cometi em toda a minha vida.

Sasori fica alguns segundos parados, sem corresponder meu beijo. Por um instante vacilo com medo de ter sido impulsiva demais. Quando tiro minha mão da sua nuca, pronta para me separar dele, suas mãos seguram as laterais do meu rosto me puxando para mais perto dele, aprofundando ainda mais o ósculo no qual ambos estamos presos. Ele girou nossos corpos, colando minhas costas na parede fria do banheiro. Sua língua suga a minha enquanto uma de suas mãos sai do meu rosto e vai até a minha cintura, a apertando. Sasori toma o controle da situação tão rápido que não consigo resistir, e confesso que nem tentaria se tivesse a oportunidade. Minha mente se nubla completamente, a cada segundo que se passa me sinto mais tonta com seu cheiro amadeirado invadindo minhas narinas, inebriando de vez meus sentidos e extinguindo de vez qualquer pingo de sensatez que me fazia duvidar se isso estava certo.

Eu quebro o beijo para tomar um pouco de ar. Ele desce seus lábios pelo meu rosto devagar, sem tirar seus olhos dos meus. Sasori leva a mão até a gola da minha camisa, a arrastando para o lado para expor mais meu pescoço. Tombo a cabeça para o lado suspirando pesado quando seus lábios sugam e mordiscam a minha pele. Minhas mãos puxam os fios ruivos da sua nuca para descontar toda a tensão do momento. Consigo sentir ele rindo anasalado na minha pele, um arrepio sobe por todo o meu corpo. Ele abandona a pele do meu pescoço e fica cara-a-cara comigo, apenas olhando no fundo dos meus olhos. Não consigo desviar o meu olhar do seu, é como se eu estivesse em um mar revolto e ressecado que me puxa cada vez mais para o fundo de suas águas escuras e densas, a mesma sensação que tive quando olhei para ele na reunião dos Kages, a mesma sensação que tive quando sai do meu quarto mais cedo e "esbarrei" com ele no corredor. Um sentimento de impotência, de não conseguir desviar meus olhos dos seus. Ele parece ler a minha alma por longos minutos, tentando decifrar o que se passa na minha mente para depois apenas soltar uma risada anasalada e voltar ao ósculo que nem queríamos sair mais cedo. Não sei ao certo quanto tempo se passa desde que entramos nesse banheiro, com certeza já passou muito mais que 10 minutos. Mas eu realmente não me importo mais.

-Assim que acabar esse maldito desafio, que tal irmos para o seu quarto?- ele sussurra contra a minha pele.

-Eu acho que nenhum de nós dois temos condições de fazer mais nada hoje.-

𝐌𝐚𝐫𝐢𝐨𝐧𝐞𝐭𝐢𝐬𝐭𝐚, SasoriOnde histórias criam vida. Descubra agora